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De desconfiadas a engajadas: instituições financeiras estão em diferentes estágios de implementação de aspectos ESG, segundo nossa pesquisa

Na jornada da sustentabilidade, o aumento da compreensão sobre o tema leva à tomada de atitudes mais concretas

Identificamos cinco perfis distintos entre as instituições financeiras em relação ao entendimento e à prática dos princípios ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês) em seus negócios. Os padrões de comportamento foram revelados em pesquisa com apoio da consultoria estratégica Na Rua. Convidamos executivos de bancos, corretoras e gestoras de recursos a compartilharem detalhes do entendimento e das ações adotadas sobre o tema. Na sequência, o Instituto Datafolha quantificou a presença de cada um desses perfis no mercado brasileiro.

“Conhecer os diferentes modelos mentais existentes sobre sustentabilidade que prevalecem entre os players é parte essencial para traçarmos uma agenda de trabalho eficiente”, afirma Cacá Takahashi, nosso vice-presidente  e coordenador do Grupo Consultivo de Sustentabilidade da Associação.

+  Confira os resultados na íntegra na nossa página especial de sustentabilidade

O perfil desconfiado, que corresponde a 4,2% do mercado e, entre as assets, tem média de ativos sob gestão de R$ 1,4 bilhão, vê a sustentabilidade como uma ameaça, um entrave para o desenvolvimento do negócio. Quase sempre usa critérios subjetivos para determinar o que é sustentabilidade e ainda não se movimentou para implementar ações concretas de ESG.

O denominado distante lidera o ranking, com 35% do mercado e, entre as gestoras, média de ativos sob gestão de R$ 2,3 bilhões. Ele é formado, em sua maioria, por assets (85%). As empresas nesse perfil têm uma visão simplificada sobre o tema e o percebem como um compromisso exclusivo com o meio ambiente. Elas concluem ainda que o assunto está distante de seus negócios, especialmente quando se trata de um escritório pequeno, que não causaria impacto relevante ao planeta.

O iniciado corresponde a 32,1% do mercado e, entre as gestoras, tem média de ativos sob gestão de R$ 4,3 bilhões. São casas que também têm uma ideia de sustentabilidade relacionada a questões ambientais, mas que realizam ações internas, por enxergarem possibilidades de causar transformação dentro do negócio, mesmo que seja pequeno. São exemplos de ações de impacto: uso de lâmpadas de led no ambiente de trabalho, instalação de temporizadores nas torneiras, uso eficiente do ar-condicionado, e prática de coleta seletiva no prédio. “São atitudes positivas, mas que não extrapolam o ambiente do escritório nem influem diretamente na atividade principal da companhia”, afirma Cacá.

O emergente, com 21,5% do mercado e, entre as assets, média de ativos sob gestão de R$ 7,2 bilhões, enxerga a sustentabilidade como um compromisso amplo que engloba as áreas ambiental, social e de governança. Mostra um desenvolvimento maior, com implantação de um ou mais itens de ESG. Em alguns casos, incentivam os funcionários a participar de trabalhos sociais e iniciativas voluntárias. No entanto, os aspectos ESG não influenciam na prática do negócio em si – exceto no caso dos aspectos de governança. “As questões relacionadas à governança corporativa são priorizadas por serem vistas como uma preocupação cara para instituições que cuidam do dinheiro de terceiros e precisam de transparência e de uma política anticorrupção”, diz Cacá.

O perfil engajado, com 6,8% do mercado e, entre as assets, média de ativos sob gestão de R$ 2,8 bilhões, vê a sustentabilidade como parte da estratégia da instituição – um compromisso importante e rentável. Mostra total coerência entre conceitos e ações para trabalhar com sustentabilidade e tem totalmente implantadas as principais práticas ESG. Esses aspectos permeiam ainda as decisões estratégicas e exigem da liderança critérios transparentes sobre o que é feito, que tipo de clientes atende e com quem firma parcerias.


 

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