Em março, o IMA Geral, que reflete a carteira de títulos públicos marcados a mercado, rendeu 0,52% no mês e 1,64% no ano. Os destaques foram as carteiras de prazos mais curtos que registraram as melhores performances no ano. O IMA-S, que reflete a carteira das LFTs em mercado e tem duration de um dia, apresentou retorno mensal de 0,86% e registrou a maior rentabilidade no ano (2,69%), seguido do IRF-M 1 (prefixados até um ano) com 2,46% e do IMA-B5 (NTN-Bs até 5 anos) que avançou 2,06% no período.

Os ambientes doméstico e global favorecem as opções mais conservadoras, sobretudo aquelas indexadas à taxa de juros diárias, como as LFTs, que compõem a carteira do IMA-S. A despeito do processo de desinflação da economia ter tido continuidade neste primeiro trimestre, ainda não foi o suficiente para que as expectativas de inflação convergissem para a meta do próximo ano. Além disso, no cenário externo, o nível de atividade nos EUA se mantém forte, colocando em dúvida o início do ciclo de queda dos juros por parte do FED.  

Em relação aos prefixados, a carteira de prazos mais curto, o IRF-M 1 (prefixados até um ano), variou 0,84 % em março enquanto os prefixados acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, registrou retorno de 0,43%. Nos indexados, o IMA-B – 5 (títulos indexados ao IPCA até 5 anos) rendeu 0,77% e o IMA-B 5+, que apresenta a carteira de maior duration entre os subíndices do IMA recuou 0,55% em março, acumulando uma perda de 1,51% no ano.

Em relação aos títulos corporativos, ocorreu o mesmo movimento favorável aos títulos de duration mais curta. O IDA -DI, obteve o melhor desempenho no mês e no ano, 1,15% e 3,75%, respectivamente. Já o IDA IPCA Infraestrutura variou 0,53% em março enquanto o IDA IPCA Ex-Infraestrutura apresentou retorno de 0,74%. O IDA Geral performou 0,90% em março e 3,70 % no trimestre.