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Boletim de Private e Varejo

Recursos alocados nos segmentos private e varejo crescem 11,2% em 2017

No final de 2017, o total de recursos alocados nos segmentos private e varejo, desconsiderando as aplicações em previdência, alcançaram R$ 2,6 trilhões, um crescimento de 11,2% em relação à posição no final de 2016. O segmento de varejo tradicional ainda concentra a maior parte dos recursos, com volume de R$ 916,1 bilhões e um crescimento de 7,4% em comparação ao ano anterior. Já os segmentos de varejo alta renda e private alcançaram R$ 778,1 bilhões e R$ 868 bilhões1, respectivamente, mas com crescimentos mais expressivos em 2017, de 12,1% e 14,8%. Esse movimento se justifica pela maior diversificação dos investimentos desses dois segmentos, frente a um cenário de menores taxas de juros, em comparação ao varejo tradicional, que ainda mantém expressivo volume de recursos alocado em aplicações mais conservadoras, como a caderneta de poupança.


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No que diz respeito à alocação por instrumentos, em 2017 houve uma importante alteração na distribuição dos recursos e a maior parte deles, 38,4%, passou a ser alocada em fundos de investimentos, com um crescimento de 27% em comparação a 2016. Ao mesmo tempo, houve redução de 1% das aplicações em títulos e valores mobiliários, onde também estão computadas as operações compromissadas, responsáveis por esse resultado. As aplicações em poupança responderam por 26% do volume total e tiveram crescimento de 9% em 2017.
No segmento varejo, houve crescimento de 9,5% dos recursos aplicados e de 5,9% do número de contas, que cresceram em todas as regiões do país. Embora as alocações em poupança ainda respondam pela maior parte dos recursos (39,2%) e, principalmente, do número de clientes (85%) – reflexo do perfil do varejo tradicional – houve expressivo aumento das aplicações em fundos de investimentos (32,8%), puxadas principalmente pelos fundos multimercado, que cresceram 117,1% no ano. Por outro lado, houve queda nas aplicações em operações compromissadas (43,8%), em LCAs (40,2%) e LCIs (10,1%), refletindo as mudanças regulatórias das compromissadas, a menor atratividade dos instrumentos de renda fixa e a menor oferta de ativos agrícolas e imobiliários, por falta de lastro.

 

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No segmento de private banking, com a inclusão dos recursos de previdência, o volume registrou alta de 15,3%, enquanto os grupos econômicos cresceram 4,7% em 2017. Entre os instrumentos, as variações mais expressivas foram o aumento das aplicações em fundos de ações (117,1%), em ativos de renda variável (38,8%) e em previdência aberta (27,6%), movimento que reflete a busca dos investidores por maior rentabilidade. Apenas a carteira de ativos de renda fixa teve queda em 2017, devido à menor alocação em títulos bancários (-24%) e em ativos com lastro imobiliário (-3%). 
Contudo, entre os títulos e valores mobiliários, os títulos isentos com lastro agrícola (41,4%) e imobiliário (20,2%) continuam respondendo pela maior parte da carteira. Já entre os fundos de investimentos, os multimercados concentraram as aplicações do segmento private, com participação de 58,3% do total, e houve crescimento das alocações em fundos de ações, que passaram de 5% em 2016 para 8,9% em 2017, movimento que tende a se ampliar em um cenário de juros baixos e retomada do crescimento.

 

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1. Aqui, no volume do private, não são considerados os recursos de previdência aberta, para efeito de comparação, já que as estatísticas de varejo ainda não contemplam esses produtos.