A volatilidade observada no cenário externo decorrente das incertezas quanto à economia chinesa refletiu a preocupação dos investidores em relação ao dinamismo da economia mundial no ano, sobretudo em função dos possíveis impactos sobre os mercados emergentes.

No front doméstico, a expectativa de uma elevação dos juros na reunião do Copom de janeiro acirrou o debate quanto à estratégia da política monetária em um quadro e inércia inflacionária com retração da economia. Os desafios da questão fiscal e a votação do impeachment nos próximos meses complementam um ambiente econômico e baixa previsibilidade.

No segmento de renda fixa, uma elevação dos juros pode favorecer operações e/ou títulos de curto prazo, como ocorreu no ano passado. No mercado de capitais, a queda das ofertas internacionais levou ao pior resultado das captações dos últimos sete anos. Na indústria de fundos, o destaque foi o aumento da participação da classe previdência no segmento em 2015.