A crescente dificuldade do governo em aprovar cortes de gastos ou aumentos de receitas no orçamento acabou refletida na proposta submetida ao congresso prevendo déficit de 0,5% do PIB para 2016, o que culminou na retirada do grau de investimento do país. Com a piora do cenário, foi anunciada nova proposta fiscal, reforçando o compromisso do governo com o superávit de 0,7% do PIB.

No front externo, o destaque foi a maior volatilidade dos indicadores da china, que piorou o ambiente de negócios, com reflexo sobre a revisão dos preços dos ativos financeiros no brasil.

Câmbio e juros mantiveram trajetória de alta, aumentando a percepção de piora do balanço inflacionário, o que se refletiu no IMA. No mercado de capitais, as perspectivas negativas para as captações externas com o rebaixamento do rating reforçam o foco nas emissões locais. Na indústria de fundos, os tipos com estratégia de aplicação em juros de curto prazo e no câmbio seguiram apresentando os maiores retornos.