Investidor mantém cautela com cenário indefinido para os primeiros meses de 2012
O ano começa com expressivo nível de incertezas em relação ao quadro econômico global, em decorrência da crise na zona do euro. A capacidade financeira e política de rolar as dívidas soberanas da região em 2012 definirá o ambiente de negócios e a percepção de riscos dos investidores.
No Brasil, a reversão das medidas macro prudenciais, combinada com menores taxas de juros, permite prever crescimento em torno de 3% para 2012. Há o risco, porém, de que o ciclo de queda dos juros seja interrompido ou até revertido em meados do ano, num contexto de recuperação do nível de atividade e de preocupação do BC de ancorar as expectativas inflacionárias para 2013.
Diante desse cenário, os mercados domésticos iniciam o ano com postura conservadora, à espera da definição do quadro internacional.