Com avanços, mas sem um equacionamento definitivo da crise europeia, em março o foco do mercado passou à preocupação com o baixo crescimento global, ante a perspectiva de um desaquecimento mais forte na China e o receio de que falte solidez à retomada dos EUA.

 Nesse quadro, também o fraco desempenho da economia doméstica contribuiu para arrefecer as expectativas inflacionárias, e deslocou o debate para a competitividade da indústria nacional, alimentando dúvidas quanto os limites para câmbio e juros.

Os mercados reagiram ao sinal do BC de que a redução dos juros pode terminar com a Selic em 9%. A queda da Bolsa e a desvalorização cambial afetaram a indústria de fundos, ainda que os principais movimentos de recursos tenham resultado de fatores pontuais. O mercado de capitais continuou refletindo o bom momento do segmento de renda fixa e as iniciativas privadas e de governo para alongar prazos e dar liquidez a esses ativos.