A perspectiva de pior desempenho econômico na zona do euro em 2013, apontada pelo BCE em suas projeções de crescimento para aquelas economias, e a dificuldade do acordo que evitaria o abismo fiscal nos EUA ratificam a expectativa de baixo crescimento global no próximo ano.

N Brasil, a frustração com o PIB do 3º trimestre (0,6%) e a produção industrial de outubro (0,9%) alimentou expectativas de novos estímulos à atividade econômica. Ante a divulgação de medidas de desoneração fiscal para construção civil e de flexibilização cambial – facilitando o ingresso de moeda estrangeira -, especulou-se sobre uma eventual alteração do piso da Selic.

Embora condicionada à evolução dos níveis de atividade e inflação, a possibilidade de uma nova redução de juros abiu espaço para maior volatilidade e ganhos adicionais em renda fixa. No médio prazo, a indicação de custo/retorno mais baixo deve reforçar os movimentos observados ao longo do ano de predominância das emissões de dívida e diversificação da indústria de fundos.