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Boletim de Fusões e Aquisições

Fusões e aquisições movimentam R$ 52,3 bilhões no primeiro trimestre

 

Os anúncios de fusões e aquisições, envolvendo aquisições de controle, incorporações e vendas de participações minoritárias, alcançaram R$ 52,3 bilhões nos primeiros três meses de 2018. Houve um crescimento de 120% em comparação ao volume do mesmo período do ano passado, puxado pela aquisição da Fibria pela Suzano Papel e Celulose, que sozinha, movimentou R$ 47,7 bilhões. Essa operação neutralizou o impacto negativo da queda no número de operações no período. Ao todo foram apenas 16 anúncios, número inferior ao do primeiro trimestre de 2017, quando foram realizadas 40 operações, e da média de todo o ano passado, de 36 anúncios por trimestre.

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Com isso, houve concentração das operações, em volume, no setor de papel e celulose, que respondeu por 91,2% dos recursos do trimestre, seguido à distância pelo setor de alimentos e bebidas, que movimentou 3%, e de TI e Telecomunicações, com 1,9%. Já a avaliação por número de operações reflete uma melhor distribuição entre os setores, com a liderança do segmento de indústria e comércio, que respondeu por 25% das operações, seguido dos setores de alimentos e bebidas e de assistência médica, com participações de, respectivamente, 18,8% e 12,5%. O perfil atípico do trimestre também levou à concentração das fusões e aquisições quanto à origem do capital, já que 97% do volume de anúncios do período foi de operações entre empresas brasileiras. Os restantes 3% foram de empresas estrangeiras comprando a participação de investidores minoritários ou adquirindo o controle acionário de empresas brasileiras.

 No primeiro trimestre de 2018, a maior parte dos anúncios – 75% – foi concentrada na faixa mais baixa de valores, com operações inferiores a R$ 499 mil. Além disso, houve o aumento da assunção de dívidas para o pagamento das operações, que responderam por 24,2% das formas de pagamento. Nos últimos três anos, a média da assunção de dívidas havia sido de apenas 9,8% do total. Já a participação de private equities nas operações de fusões e aquisições teve queda no período. Os fundos estiveram presentes em quatro operações (duas com investimentos e duas com desinvestimentos), e foram responsáveis pela movimentação de apenas 2,9% dos recursos.

 

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