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Boletim de Mercado de Capitais

Cenário volátil compromete captações em agosto

 

Em agosto, o ambiente de alta volatilidade dos indicadores econômicos e financeiros não favoreceu às emissões no mercado de capitais. O total emitido foi de R$ 6,6 bilhões contra R$ 20,4 bilhões de julho, o que corresponde à uma redução de 68%.  Não houve registro de emissão de Letras Financeiras, CRA e dos instrumentos de renda variável e do mercado externo.

O volume emitido de debêntures foi de R$ 2,4 bilhões, o mais baixo desde fevereiro/17, e no mesmo montante de Notas Promissórias, que por serem títulos de prazos mais curtos, costumam ser utilizados como instrumentos de captação em períodos de incerteza. A colocação destes ativos em mercado ocorreu exclusivamente através da Instrução CVM n° 476.

 

Grafico_Debentures.png

Entre o total de apenas 8 operações com debêntures, os destaques foram as captações dos ativos incentivados, ambos do segmento de energia elétrica, emitidos no âmbito da Lei n° 12.431. A Celpe (Cia. Energética de Pernambuco) registrou a maior emissão, R$ 600 milhões, seguida da Argo Transmissão de energia com captação de R$ 455 milhões.

A despeito do resultado do mês passado, a performance do mercado de capitais doméstico em 2018 até agosto, já supera a do mesmo período do ano anterior – R$ 149,4 bilhões contra R$112,3 bilhões -, o que corresponde a um aumento de 33%. Do total captado este ano, os instrumentos de renda fixa representam 89% contra 74% do mesmo período de 2017.

Grafico_MK.png

 

As debêntures são os instrumentos mais utilizados, com um volume captado de R$ 95,0 bilhões, nos quais R$ 14,3 bilhões são debêntures captadas pela Lei n°12.431. No ano, até agosto, os investidores institucionais detiveram 57,2% do volume subscrito nas ofertas públicas de debêntures contra 64,3% do mesmo período do ano passado. Nas debêntures de infraestrutura, houve elevação da parcela dos investidores institucionais contra o mesmo período de 2017, 48,3% contra 37,5%. No mesmo período de comparação, os  títulos de securitização (CRA, CRI e FIDC) registraram captação de R$ 12,9 bilhões contra R$ 20,6 bilhões em 2017