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2024#24: O que fazer para a IA funcionar no mundo real?
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2024

#24: O que fazer para a IA funcionar no mundo real?

Generalistas criativos serão a elite da força de trabalho

Imagem exibe o dorso de um homem negro vestindo camisa e jaleco brancos, com uma gravata amarela. Ele aponta uma mão para frente, tocando em um ícone que remete a produtividade. Esse ícone se conecta a uma rede de vários outros que representam ciência, saúde, temperatura, mercado, entre outros.

Imagem: Ian Beacraft

No futuro, a IA não substituirá a força de trabalho humana, mas se tornará uma parceira valiosa — e sairá ganhando aquele que souber usá-la em áreas que não são de seu expertise. Essa é a visão de Ian Beacraft, CEO da Signal and Cipher e reconhecido futurista que está na vanguarda das discussões sobre o futuro do trabalho. Ele apresentou a sua versão do que será a próxima força de trabalho durante a palestra Billion Dollar Teams: The Future of an AI Powered Workforce.

Beacraft defende que viveremos em um mundo no qual a adaptação e a inovação não serão mais uma alternativa, mas uma necessidade urgente para a sobrevivência e o sucesso corporativo — que avança em passadas lineares, enquanto a tecnologia avança em ritmo exponencial.

É nesse contexto que o futurista apresenta a tal equipe de um bilhão de dólares, formada por generalistas criativos. Essas pessoas são capazes de integrar diferentes habilidades e trabalhar harmoniosamente com a tecnologia, em ambientes no qual tarefas triviais ou complexas são delegadas para a IA e a criatividade humana floresce a partir da sinergia entre inteligências.

Nesse ambiente de trabalho, equipes pequenas podem ter um impacto monumental graças à combinação de competências humanas e capacidades da IA. A ideia de equipes capazes de operar em alto nível de eficiência e inovação se torna a pedra angular das organizações futuras. Esses grupos, apoiados por IAs personalizadas, se dedicam a tarefas estratégicas e criativas, liberando o potencial humano de forma inédita.

A discussão sobre o uso ético e responsável da IA permeou a conversa, com um enfoque particular na privacidade e segurança de dados. Beacraft insiste que, enquanto avançamos nesta nova era, a transparência, a ética e a educação contínua se tornarão elementos essenciais, assegurando que a IA seja implementada de uma forma que respeite a dignidade e a privacidade individual.

Beacraft visualiza um ambiente de trabalho transformado, onde estruturas corporativas tradicionais são substituídas por sistemas mais flexíveis e adaptáveis. A ênfase recai sobre as habilidades e a capacidade de aprender continuamente, adaptando-se às demandas dinâmicas de um mercado impulsionado pela IA. O upskilling e o reskilling são urgentes e inevitáveis.

O desafio para as empresas, governos e indivíduos é, portanto, não apenas aceitar a inevitável presença da IA, mas também repensar fundamentalmente como interagimos com a tecnologia, uns com os outros e com o nosso próprio potencial.

Historias do SXSW 2024

  • A brasileira Yasodara Córdova, pesquisadora-chefe de privacidade e identidade digital da UNICO, lotou seu painel sobre privacidade na era pós-IA. Segundo ela, 80% das empresas no Brasil carecem de infraestrutura digital adequada de segurança de dados. Dá para ouvir o áudio completo da apresentação.

Como funciona a cabeça das pessoas que criam big techs como Amazon e Google? Ann Hiatt, CEO da Hipergiant, sabe muito do assunto. Trabalhou diretamente com Jeff Bezos e Eric Schmidt no início das duas gigantes. No painel The DNA of a Unicorn Leader, Hiatt provocou a audiência ao explicar o modelo mental de grandes CEOs. "São pessoas que ignoram o consenso na hora de liderar."
 

  • Como separar uma tendência de um hype, na hora de decidir estratégia? Quem responde são especialistas da Meta, do Google e do Reddit. Vale ouvir o debate no painel A Trend by Any Other Name: Decoding the Reality of Trends, moderado por Andrew Dawnson, diretor sênior da Brandwatch.

  • Bioeconomia em três línguas. O painel Bioeconomy: Thriving in the Amazon Rainforest, reuniu Angela Pinhati, diretora de sustentabilidade na Natura & Co; a índia Txai Surui, líder ativista de Rondônia; e a advogada norte-americana Colette Pichon Battle, que lidera a ONG Taproot Earth. Na pauta, a importância do desenvolvimento sustentável na Amazônia.