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ANBIMA projeta PIB de 2,8% para 2018

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) estima que o país deve atingir um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,8% em 2018. Após o governo divulgar, na semana passada, o resultado do terceiro trimestre deste ano, além de revisões na série histórica, o grupo revisou as expectativas para o encerramento de 2017, que estavam em 0,7%, para 0,9%.

“Há consenso entre os economistas membros do Comitê que a recuperação da atividade continuará gradual, liderada, sobretudo, pelo consumo das famílias. Esse fator resulta da combinação do aumento da renda real disponível, da queda do desemprego, e recuperação da confiança”, diz Marcelo Carvalho, presidente do Comitê da ANBIMA.

Em relação à taxa de juros no encerramento de 2017, que o Copom (Comitê de Política Monetária) divulgará amanhã (6), o grupo manteve a projeção de 7%, o que representa queda de 0,5 ponto percentual em relação aos atuais 7,5%. Para 2018, o Comitê da ANBIMA espera que a Selic termine o ano também em 7%. De acordo com o grupo, independentemente dos ajustes que podem ocorrer na política monetária no ano que vem, os juros devem permanecer no campo expansionista por um período significativo.

Inflação

Os resultados atuais de queda da inflação permitiram nova redução da mediana de projeção do Comitê da ANBIMA para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano, que passou de 3,1% para 2,9%, ou seja, ligeiramente abaixo do piso de tolerância (3,0%) da meta oficial de 4,5%. Para 2018, a projeção ficou praticamente estável, em torno de 4%. O Comitê entende que os preços da energia elétrica podem ser pressionados no próximo ano, diante da dificuldade hídrica, dos preços dos combustíveis e dos desafios no front fiscal.

Dólar e cenário externo

O relatório do Comitê da ANBIMA ressalta que o quadro econômico internacional permanece construtivo para as economias dos mercados emergentes, principalmente em relação ao nível de atividade, liquidez e taxa de juros. Os economistas do grupo destacaram que a taxa de câmbio doméstica poderia estar mais baixa do que o patamar atual, caso a economia brasileira não apresentasse fragilidade nas contas públicas, o que resultou na perda do grau de investimento e na consequente retração dos investimentos externos no país. Entre as estimativas para a taxa de câmbio, o Comitê manteve pela terceira reunião consecutiva a mediana das projeções em R$ 3,20 para o final de 2017.

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Confira o relatório completo aqui.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.