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ANBIMA projeta Selic em 6,5% até o fim deste ano

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) projeta corte de 0,25 ponto percentual na Selic para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) que termina amanhã, dia 21. Com a redução de 6,75% para 6,5%, o grupo espera que a taxa de juros permaneça nesse patamar até o fim de 2018.

“O ritmo de recuperação da economia brasileira continua gradual. Os resultados positivos da inflação neste primeiro trimestre, que ficaram abaixo do esperado, e a sinalização do Banco Central de que as perspectivas sigam otimistas, contribuíram para a nossa projeção deste novo corte dos juros”, afirma Fernando Honorato, vice-presidente do comitê da ANBIMA.

O grupo indicou ainda nova queda da mediana do IPCA (Índices de Preços ao Consumidor Amplo) de 2018, de 3,9% para 3,6%, abaixo das expectativas de 4,2% do Banco Central. O comitê da ANBIMA apontou que, diante da trajetória atual da inflação, a autoridade monetária pode não sinalizar o fim do ciclo de queda dos juros após esta reunião do Copom, deixando aberta a possibilidade de uma redução adicional da Selic em maio.

 

PIB
O comitê da ANBIMA revisou também as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, que passou de 2,9%, estimado na última reunião do grupo, realizada em fevereiro, para 3%. A avaliação é de as condições para o crescimento estão mais favoráveis do que em anos anteriores, ainda que a capacidade ociosa da economia siga relevante.

Para os economistas do comitê, o consumo das famílias é o principal elemento indutor do crescimento do PIB. Em relação ao investimento, apesar do início da recuperação de segmentos importantes, como o da construção civil, o grupo não espera uma contribuição do mesmo peso, sobretudo diante das condições das finanças públicas dos governos federais e estaduais e do grau de alavancagem das empresas. Foi observado ainda que a substituição dos recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) por crédito privado vem ocorrendo via operações de mercado de capitais.  

 

 

Dólar
Para o comitê da ANBIMA, o ciclo de elevação dos juros norte-americanos previsto para este ano não trará reflexos imediatos aos países emergentes. Segundo o grupo, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), vem ressaltando gradualismo neste processo e o mercado já estava precificando o movimento. No geral, o cenário externo segue construtivo, com crescimento da economia mundial, juros internacionais em níveis baixos e liquidez internacional relevante.

Em relação ao dólar, o comitê reduziu a projeção de R$ 3,30, divulgada na reunião anterior do grupo, para R$ 3,27 no fim de 2018. Caso as expectativas se concretizem, haverá valorização de 1,1% da moeda doméstica no ano.

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Confira o relatório completo.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.