Os clientes das instituições financeiras de varejo ampliaram o volume aplicado nos fundos de investimento. De acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entre dezembro de 2017 e setembro de 2018, o instrumento foi o que mais recebeu aportes desse segmento de investidor, com crescimento de 8,3%, somando R$ 582,7 bilhões.

Apesar do avanço dos fundos, a caderneta de poupança ainda é o principal destino das aplicações do varejo, com R$ 708,8 bilhões. Na comparação ao fim do ano passado, o aumento nesse produto foi de 6,7%. Já os títulos públicos e privados ficaram com a menor fatia dos investimentos: R$ 502,4 bilhões até setembro de 2018.

Do patrimônio total de R$ 1,8 trilhão dos investidores de varejo, a categoria de alta renda (a inclusão dos clientes nesse nicho segue a política comercial de cada banco) é a que tem mais crescido ao longo dos últimos anos: em setembro, avançou 8,6% sobre o fim do ano passado, totalizando R$ 845 bilhões, o que equivale a 47,1% de participação. O varejo tradicional cresceu 3,6% na mesma base de comparação, para R$ 949 bilhões (participação de 52,9%).

Até setembro, os investidores de varejo se mantêm concentrados na região Sudeste, com 52,5% das aplicações. Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte aparecem na sequência, nesta ordem, com 19,7%, 15,5%, 7,4% e 4,8%.

Total de investimentos dos brasileiros
As aplicações financeiras dos investidores pessoa física somaram R$ 2,7 trilhões em setembro. O volume consolida os aportes dos clientes das instituições de varejo aos das casas de private banking (categoria que engloba os investidores com, no mínimo, R$ 3 milhões em ativos financeiros). O total representa avanço de 6,4% em relação a dezembro de 2017.

Confira as estatísticas completas do segmento de Varejo.