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Emissões no mercado de capitais crescem 27,7% em 2016

O volume captado pelas empresas brasileiras nos mercado doméstico e internacional atingiu R$ 178,5 bilhões em 2016 (desconsiderando as ofertas de R$ 20 bilhões em debêntures leasing), com crescimento de 27,7% em relação a 2015, de acordo com boletim divulgado hoje pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). “Se compararmos com os últimos cinco anos, este pode ser um sinal, ainda que tímido, de recuperação das ofertas corporativas. O resultado é significativo diante da conjuntura político-econômica, que afetou decisões de investimento e de captação de agentes de mercado”, afirma Sérgio Goldstein, presidente do Comitê de Finanças Corporativas da ANBIMA.

No período, favorecidas pela desvalorização do dólar, as empresas recorreram principalmente ao mercado internacional: as emissões externas de dívida registraram alta de 191,5% sobre 2015 e responderam por 38,7% do total captado em 2016. Foram emitidos R$ 69,08 bilhões no ano, com destaque para as empresas dos segmentos de Petróleo e Gás, com 48,1% do volume. Já as captações domésticas foram as menores dos últimos sete anos, impactadas pelo cenário de retração econômica e de juros elevados, com recuo de 5,8% na comparação com 2015.

No mercado local, as debêntures permanecem como o principal ativo ofertado no ano, com total de R$ 57 bilhões em emissões. O número, entretanto, é 11,6% menor do que 2015. Os Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) aparecem na sequência, com altas de 193% e de 72,7%, respectivamente, sobre o volume emitido em 2015. A participação desses títulos, que são isentos de imposto de renda, no total captado em 2016, subiu de 12% para 27% em relação ao observado no ano anterior.

As ofertas secundárias de ações registraram alta de mais de sete vezes sobre o volume de 2015, com total de R$ 4,7 bilhões, mas não reverteram a queda de 41,5% do total captado no segmento de renda variável por conta da retração de 66,1% das ofertas primárias de ações no período. Os volumes ofertados pelos demais instrumentos, como notas promissórias e FIDCs, caíram pelo segundo ano consecutivo e passaram a responder, em conjunto, por 10,7% contra 16,3% do total captado no ano anterior.

Em relação ao mês de dezembro, as ofertas no mercado de capitais registraram R$ 21,6 bilhões, o maior volume de todo o ano. O resultado foi influenciado pelas emissões de CRIs no período, que atingiram R$ 7,7 bilhões, 36% do total no mês, e reverteu o panorama até então negativo para as captações domésticas de renda fixa no ano, que se contrastava com o bom desempenho das emissões no mercado internacional em 2016.

Confira o relatório completo aqui.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.