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Boletim de Fundos de Investimentos

Fundos registram captação recorde no terceiro trimestre

No mês em que a indústria de fundos superou a marca de R$ 4,0 trilhões, o segmento registrou no terceiro trimestre a maior captação líquida para este período (R$ 90,1 bilhões) e para o ano (R$ 220,7 bilhões) desde o início da série histórica em 2002.  Os números positivos da indústria em 2017 (dados até setembro) anteciparam o patamar histórico do patrimônio líquido, que, em função das médias observadas nos anos anteriores, era esperado que ocorresse apenas no início do próximo ano.

Na comparação da performance deste ano em relação ao terceiro trimestre de 2016 (R$ 38 bilhões), destaca-se a maior captação das classes de renda fixa (R$ 32,5 bilhões contra R$ 7,3 bilhões) e dos multimercados (R$ 29,8 bilhões contra R$ 10,4 bilhões).

Boletim_FI_Grafico_II_20171010.png

Porém, em relação aos dados de setembro, a indústria registrou captação líquida mensal negativa de R$ 1,4 bilhão. Esse resultado foi determinado sobretudo pela queda na captação na classe de renda fixa - saída líquida de R$ 14,3 bilhões em setembro contra entrada de R$ 25,8 bilhões em agosto. Os multimercados apresentaram captação líquida positiva (R$ 8,3 bilhões), mas que representa metade do que havia sido captado em agosto (R$ 16,7 bilhões).  Os números de setembro já podem indicar os efeitos dos fatores sazonais da indústria, quando no segundo semestre o ritmo dos resgates se acelera, comprometendo o saldo líquido captado pelo segmento.

A expressiva alocação de recursos das pessoas físicas continua respondendo pelos maiores movimentos da indústria neste ano. Até agosto, o segmento de varejo registrou captação líquida de R$ 65,9 bilhões, nos quais R$ 57,9 em fundos de renda fixa e R$ 8,7 bilhões nos multimercados. O segmento private segue logo após com R$ 61,4 bilhões, porém com a concentração dos recursos captados em multimercados (R$ 40,3 bilhões) e o restante em renda fixa (R$ 17,4 bilhões) e Ações (R$ 3,2 bilhões).

Boletim_FI_Grafico_I_20171010.pngEm termos de rentabilidade, os fundos de ações vêm registrando a melhor performance entre as classes de fundos. O tipo Ações Livre, que detém 38,0% do patrimônio desta classe, rendeu 4,74% em setembro e 25,43% no ano. Os fundos renda fixa Duração baixa Soberano e Grau de Investimento, que juntos representam 48% do total de renda fixa, apresentaram rentabilidades mensais menores que a registrada em agosto (0,64% e 0,66% contra 0,80% e 0,84% respectivamente). Já os fundos multimercados mostraram recuperação em setembro, com os tipos Macro e Livre (49% do PL desta classe) variando 2,23% e 1,70%, respectivamente, contra 1,39% e 1,40% ocorridos em agosto.