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Boletim de Mercado de Capitais

Investidores institucionais detêm 66% do volume das ofertas de debêntures em 2018

 

Em maio, o cenário de maior volatilidade dos indicadores financeiros reforçou a aversão ao risco pelos investidores e retraiu as operações cursadas no mercado de capitais. O ativo mais utilizado em maio foram as debêntures, com um volume de R$ 3,3 bilhões, seguido dos Fundos de Investimentos Imobiliário com um montante de R$ 2,3 bilhões. No mercado de ações, não foram registradas ofertas, resultado diverso na comparação com abril, quando ocorreram os   primeiros IPOs de 2018. O volume total captado em maio apresentou uma redução relevante em relação a abril, R$ 8,2 bilhões contra R$ 26,3 bilhões, refletindo a piora do ambiente de negócios no período.

O volume mensal emitido de debentures não superou o de maio de 2017, que registrou ofertas de R$ 4,9 bilhões. Entre o total de 11 operações, todas via Instrução CVM nº 476, os destaques foram as captações da CALAMO, do segmento de Indústria e Comércio, que movimentou R$ 700 milhões e da Concessionária das Linhas 5 e 17 do Metrô de SP, da área de transporte e logística, com um volume de R$ 600 milhões.  Em relação às debentures de infraestrutura o volume emitido no ano foi de R$ 8,2 bilhões contra R$ 1,8 bilhões do mesmo período do ano passado.

No ano, a distribuição das ofertas de debêntures por detentor mostra uma participação de 66% dos investidores institucionais, um pouco menor do que o mesmo período de 2017, que foi de 68,1%. Desde 2017, estes agentes superaram as instituições e demais participantes ligadas à oferta, que historicamente sempre detinham a parte mais expressiva do volume ofertado. Este movimento refletiu a maior disposição ao risco dos investidores institucionais na busca por rentabilidade decorrente da expressiva queda da Taxa Selic.

 

Grafico_SubscritoresDebs.png

 

 

As captações domésticas das companhias até maio já acumulam R$ 73,4 bilhões contra R$ 52,4 bilhões do mesmo período de 2017.Deste montante, R$ 60,5 bilhões foram através de instrumentos de renda fixa, R$ 6,9 bilhões em renda variável e R$ 6,0 bilhões em Fundos de Investimentos Imobiliários.  No mercado externo, também até maio, as captações alcançaram R$ 38,9 bilhões, patamar inferior ao registrado no mesmo período em 2017 (R$ 53,3 bilhões).  Todo este volume captado em 2018 foi através de ativos de renda fixa.

 

Grafico_CaptacaoDom.png