Cenário desestimula ativos de longo prazo / Companhias focam captações no mercado local
Em outubro, a confirmação do fim do programa de compra de ativos nos EUA recolocou no debate o timing de elevação de juros pelo FED e impactou, novamente, o mercado de moedas. A desaceleração na china e o elevado desemprego nas economias maduras reforçaram a percepção de baixo dinamismo mundial.
No Brasil, o entendimento do Copom de que a economia passa pela intensificação de ajustes de preços relativos – domésticos e administrados frente a internacionais e livres – levou ao aumento da Selic para 11,25%. A inesperada variação da taxa se deu em ambiente de elevada volatilidade, alimentada pela incerteza do período pré-eleitoral e indefinição da nova equipe econômica.
Apesar disso, o segmento de renda fixa foi marcado por valorização de ativos, refletida nos retornos de 1,44% do IMA e de 1,46% dos fundos renda fixa índices. A volatilidade das moedas impactou a captação com títulos de dívida, que se restringiu ao mercado doméstico.