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Boletim Renda Fixa

Maior aversão ao risco impacta títulos de longo prazo

O cenário econômico e político no mês de agosto não foi favorável ao mercado brasileiro. O IMA-Geral, que reflete a trajetória da carteira de títulos públicos em mercado, recuou 0,21% no mês, refletindo as dúvidas referentes ao impacto da desvalorização do real (10,1% em agosto) na inflação, decorrentes da piora do cenário externo para os emergentes, sobretudo com as crises econômicas na Argentina e Turquia, conjugada com a incerteza das eleições de 2018.  

O maior impacto ocorreu nos títulos de longo prazo que sofreram perdas no mês. O IRF-M1+, que indica a variação dos prefixados com prazo acima de um ano, obteve queda de 1,47%, seguido do IMA-B5+, que expressa a carteira das NTN-Bs acima de cinco anos, com -0,52%. Até o final de agosto o nível de volatilidade do terceiro trimestre desses sub índices é superior ao do mesmo período dos últimos dois trimestres, superando inclusive o ocorrido durante a greve dos caminhoneiros em maio.

 

Volatilidade - IRF-M1_ e IMA-B5__092018.png

Já nos sub índices que refletem o cenário de curto prazo, o IMA-S, que acompanha as LFTs negociadas em mercado, foi o grande destaque, registrando a melhor performance em agosto entre os índices do IMA (0,57%). Este resultado mostra que cresceu a aversão ao risco dos investidores à títulos de maior duration neste contexto de incerteza. O IRF-M1, que indica a variação dos prefixados com prazo até um ano, e o IMA-B5, com as NTN-Bs de até de cinco anos, rentabilizaram 0,44% e -0,26%, respectivamente.

 

No geral, os indicadores de curto prazo já estão precificados pelo mercado – é esperada a manutenção da taxa Selic em 6,5% até o final do ano por grande parte dos investidores. Atualmente a possibilidade de uma reversão desse cenário ainda é baixa, o que se reflete em uma trajetória menos volátil destes sub-indices.

Todos os sub índices que compõem o IDA, que representa o segmento de títulos corporativos, registraram ganhos em agosto. O IDA- Geral, que reflete a performance dos títulos corporativos, obteve retorno de 0,49% no mês. Da mesma forma que ocorreu no mercado de títulos públicos, o IDA-DI , o índice de menor duration entre os sub-índices e de reduzida exposição ao risco de mercado, foi o que registrou a melhor performance, com rentabilidade de 0,66% no mês.

 

Grafico IDA_092018.png