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Brasil precisa voltar a crescer e estimular o mercado de capitais

Economistas de quatro candidatos a presidente debatem o futuro do país

Os planos de governo e as medidas emergenciais para a retomada do crescimento da economia brasileira a partir de 2018 foram debatidos pelos principais assessores econômicos dos candidatos Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), João Amoêdo (Novo) e Lula (PT) no encerramento do Congresso Brasileiro de Mercado de Capitais, realizado pela ANBIMA e pela B3 na terça-feira (4), em São Paulo. Durante uma hora e meia, Persio Arida (PSDB), Nelson Marconi (PDT), Diogo Costa (Novo) e Marcio Pochmann (PT) defenderam suas visões divergentes sobre os ajustes necessários para a retomada do PIB – com maior ou menor papel do Estado e da iniciativa privada – e concordaram em dois pontos debatidos: o Brasil precisa retomar urgentemente o crescimento do PIB e o mercado de capitais é crucial para estimular a volta dos investimentos de longo prazo.

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Persio Arida, um dos pais do Plano Real, defendeu a redução do peso do BNDES no mercado e criticou a atuação do banco de fomento no governo petista. Segundo ele, o BNDES fez “intervenções desastradas” e promoveu “absurdos”, como o financiamento de um porto em Cuba e de linhas do Metrô, em detrimento dos investimentos privados. 

Para Diogo Costa, o BB está “maduro suficiente para ser privatizado”, a Caixa deve abrir mão da gestão do FGTS e o uso de fintechs e dos correspondentes bancários deve ser estimulado para aumentar a concorrência. Ele defendeu o papel inovador do BNDES, os financiamentos de venture capital e o fortalecimento do mercado secundário de debêntures.

Márcio Pochmann defendeu a atuação social dos bancos públicos e disse que “essa lógica deve prevalecer” se o candidato do PT sair vitorioso. A Caixa, segundo ele, está sendo gerida como uma lógica privada, fechando agências deficitárias em localidades distantes e reduzindo a bancarização da população. “A Caixa Econômica praticamente abandonou o financiamento popular”, criticou. Para ele, é preciso acabar com a isenção tributária de lucros e dividendos das empresas abertas.

O papel do BNDES é financiar o investimento privado de longo prazo, defendeu Nelson Marconi, em nome de Ciro Gomes. “O mercado e o setor público devem caminhar juntos”, afirmou. Para ele, BB, Caixa e BNDES devem continuar existindo, mas sem gerar impacto fiscal negativo. É preciso estimular instrumentos de longo prazo do mercado de capitais e o financiamento privado, mas sem criar antagonismos entre o papel do Estado e o do setor privado, afirmou Marconi.

O debate foi moderado pela jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo, que ao final entregou aos economistas o estudo realizado pela ANBIMA e pela B3, com apoio da consultoria Accenture e Oliver Wyman, sobre o impacto do mercado de capitais na economia do País. Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede) não enviaram representantes ao debate, embora tenham sido convidados a fazê-lo.

 

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