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Captação recorde dos fundos e retomada nas emissões marcam os balanços de 2017

Resultados consolidados do ano passado são apresentados nas nossas publicações

No ano em que atingiram patrimônio recorde de R$ 4 trilhões, os fundos de investimento registraram também a maior captação líquida da história (série iniciada em 2002): foram R$ 259,8 bilhões no total. O resultado de 2017 é o dobro do verificado em 2016, de acordo com os dados divulgados pelo Boletim de Fundos de Investimento.

No mercado de capitais, as emissões das empresas brasileiras atingiram R$ 198,9 bilhões em 2017, com alta de 59% na comparação a 2016. O Boletim de Mercado de Capitais mostra que o número de operações realizadas avançou 12%, totalizando 729 ofertas no ano passado contra 649 no período anterior.

Indústria de fundos
Entre as categorias de fundos que puxaram os maiores ingressos no ano passado, destaque aos Multimercados, com R$ 101 bilhões e crescimento de 414% em relação a 2016. A classe de Renda Fixa captou R$ 57,6 bilhões (estável em relação ao ano anterior) e a de Previdência, R$ 45,4 bilhões (queda de 5%). Os fundos de Ações reverteram os regates de R$ 4,8 bilhões de 2016 e captaram R$ 20,6 bilhões no consolidado do ano passado.

“O ano de 2017 foi muito importante para a popularização dos fundos de investimento no Brasil, o que se reflete nos resultados recordes. Os produtos acessíveis a todos os bolsos e a taxa de juros em queda contribuíram para atrair as atenções e as aplicações das pessoas físicas”, afirma o nosso vice-presidente Carlos Ambrósio. “Até novembro, esse segmento, que engloba clientes do varejo e do private banking, foi responsável por 56% dos ingressos líquidos nos fundos”, completa.

Os fundos de Ações lideraram os retornos aos investidores em 2017. A média de rentabilidade dos produtos do tipo Small Caps foi de 44,34%. Na sequência, aparecem os tipos Ações Valor/ Crescimento e Ações Índice Ativo, com rendimentos de 29,85% e 29,17%, respectivamente.

Na Renda Fixa, os principais tipos superaram o rendimento da poupança (6,65%) no ano. O Renda Fixa Duração Alta Crédito Livre teve retorno médio de 14,20% e o Renda Fixa Indexados registrou 12,23%. Entre os Multimercados, os tipos Long and Short Direcional e Macro registraram rentabilidades média de 15,61% e 14,08%, respectivamente.

Mercado de capitais
As debêntures foram os instrumentos mais utilizados pelas companhias brasileiras em 2017, com participação de 44% sobre o total de R$ 259,8 bilhões captado. No ano, foram levantados R$ 88,2 bilhões, o que equivale a avanço de 45% em relação a 2016. Deste total, R$ 8,9 bilhões foram ofertas de debêntures de infraestrutura (Lei 12.431), que registraram aumento de 99% sobre o período anterior.

As ofertas de ações também se destacaram no ano passado e ocuparam a segunda colocação entre as escolhas das empresas ao levantarem recursos no mercado de capitais. O volume de R$ 40,1 bilhões foi 274% maior que o captado em 2016. Quanto ao número de operações (total de 26, entre ofertas iniciais e subsequentes), o crescimento foi de 160%.

Entre os demais instrumentos, as notas promissórias, as letras financeiras e os FIDCs também foram mais utilizados pelas companhias em 2017 na comparação ao ano anterior. Altas de 192%, 67% e 225%, respectivamente. Os CRAs registraram ligeira queda nas captações (R$ 11,8 bilhões contra R$ 13,1 bilhões de 2016), assim como os CRIs e os Fundos de Investimentos Imobiliários.

No mercado internacional, as empresas brasileiras captaram R$ 104,1 bilhões no ano passado, com crescimento de 51% em relação a 2016. Entre as operações, destaque àquelas realizadas com títulos de renda fixa, que somaram R$ 100 bilhões, 54% acima de 2016.

“As quedas da inflação e dos juros estimularam as companhias retomarem o acesso ao mercado de capitais, contribuindo para a recuperação do ambiente de negócios no país”, afirma nosso diretor José Eduardo Laloni. “Grande parte dos recursos captados foram destinados à melhora da estrutura de endividamento das empresas e à retomada dos investimentos”, completa.

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