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Expectativa de inflação baixa reforça valorização dos ativos

Segundo Panorama ANBIMA, o IMA-B 5+ acumulou valorização de 3,6%

As expectativas dos investidores com relação à aceleração da queda dos juros e de reversão da trajetória do câmbio para 2017 reforçam a perspectiva de alta dos preços dos títulos prefixados e indexados para o período. No mês, até o dia 14, o IMA-B 5+ acumula valorização de 3,6%. De acordo com o Panorama ANBIMA, a maior convicção sobre o controle dos preços vem reduzindo o prêmio de risco (de errar a inflação) embutido nas taxas prefixadas cursadas no mercado secundário. Para o prazo de um ano, a queda foi significativa, sobretudo a partir de meados do último semestre, quando os índices de preços começaram a refletir o desaquecimento da economia.

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A redução da taxa Selic em 75 pontos base resultou inicialmente em uma queda mais acentuada dos juros no curto prazo, provocando ajustes expressivos nas carteiras. A correção nos preços dos ativos refletiu-se em retornos superiores da carteira prefixada (com duration de 2,4 anos) do IMA (Índice de Mercado da ANBIMA) em relação a dos títulos indexados ao IPCA (duration de 7,7 anos). O IRF-M 1 (LTNs/NTN-Fs até um ano) e o IRF-M 1+ (prefixados acima de um ano) registraram retornos de 1,29% e 2,66%, enquanto o IMA-B 5 (NTN-Bs até cinco anos) e o IMAB5+ (NTN-Bs acima de cinco anos) variaram 1,16% e 2,24%.

A valorização da taxa de câmbio doméstica de 4,9% em 2017 (até o dia 14 de fevereiro), resultado em grande medida de movimentos do dólar no mercado internacional, refletiu-se na revisão da estimativa da cotação para o final do ano, de R$ 3,59 para R$ 3,21 (entre dia 2 e 10 de fevereiro), conforme o Boletim Focus do Banco Central. Essa mudança, por sua vez, reforçou a expectativa de queda da inflação para o ano. Em fevereiro, a mediana do Focus já aponta uma inflação de 4,4% para 2017 – abaixo do centro da meta – reforçando as apostas de novas reduções da taxa Selic, o que possibilitou uma valorização expressiva dos títulos de maior duration no período. Entretanto, esse cenário de maior previsibilidade não elimina os desafios que vem impactando o segmento, sobretudo aqueles relacionados ao ambiente político e econômico doméstico, além das incertezas advindas do quadro internacional.

Confira outros destaques:

Mercado de capitais

  • Captações com títulos de renda fixa no mercado internacional já alcançam US$ 7,7 bilhões até 14 de fevereiro, sinalizando que o resultado de 2017 deve superar o do ano passado, quando as emissões externas alcançaram US$ 20,25 bilhões.
  • No mercado doméstico, as captações somam R$ 3,4 bilhões em janeiro. As emissões foram concentradas em instrumento de dívida, com destaque para as debêntures, que movimentaram R$ 1,7 bilhão, e para as notas promissórias e FIDCs, que responderam por R$ 960 milhões e R$ 710 milhões, respectivamente.

 

Fundos de investimento

  • Indústria registrou em janeiro a terceira maior captação líquida da série histórica iniciada em 2002. A forte captação foi concentrada em fundos de Renda Fixa, com R$ 35,4 bilhões, seguidos pelos fundos Multimercados (R$ 6,7 bilhões) e de Previdência (R$ 2,4 bilhões), que registrou ingresso líquido pelo 35º mês consecutivo.
  • Os fundos de Ações apresentaram as maiores rentabilidades, influenciados pela alta de 7,38% do Ibovespa em janeiro. A alta expressiva não ficou restrita às ações de empresas com peso relativo elevado no Ibovespa. As ações de empresas de menor capitalização também se destacaram, o que contribuiu para que o tipo Small Caps apresentasse a maior rentabilidade da classe no mês (9,72%).

 

 

 

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