Em maio, a trajetória do IMA e seus subíndices – que refletem a carteira dos títulos públicos em mercado – mostrou que as carteiras de curto prazo obtiveram a melhor performance. Segundo o Boletim ANBIMA de Renda Fixa, o IMA‐S, composto por ativos atrelados à taxa Selic, registrou retorno de 0,95%, seguido do IRF‐M 1 (prefixados até um ano) que avançou 0,91%. Na ponta contrária, o IMA‐B 5 + (NTN‐ Bs acima de cinco anos), índice de prazo mais longo, recuou 1,78%. O IMA‐Geral variou 0,01%, acumulando no ano um retorno de 5,69%.

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Estes resultados expressaram o aumento da percepção de risco dos investidores decorrente de incertezas do quadro político, concentrado, sobretudo nas variações negativas do dia 18 de maio que apresentaram as maiores quedas diárias das suas séries históricas. Todos os índices tiveram recuperação nos dias posteriores a 18 de maio, porém não o suficiente para reverter os impactos das variações registradas naquele dia.