<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Notícias

Podcast Vai Fundo: caminhos para ampliar a diversidade e equidade de gênero nas empresas investidas

Especialistas analisam a evolução dessa pauta no setor financeiro e o papel dos gestores de recursos

Aproveitamos o mês da mulher para levar ao mais novo episódio do podcast Vai Fundo um debate sobre diversidade e equidade de gênero. Participaram do bate-papo Fernanda Camargo, sócia-fundadora da Wright Capital, e Jéssica Silva, cofundadora da Black Women Investment Network. 

No debate, as convidadas analisaram o avanço ainda lento da pauta de diversidade nas companhias e na indústria de investimento e falaram sobre a importância de as assets usarem seu poder de influência para fomentar essa causa nas empresas em que investem. 

“Para falar sobre desigualdades e equidades no Brasil, é preciso olhar com uma lente interseccional, relacionando gênero, raça e classe, entendendo como esses marcadores se relacionam dentro de uma perspectiva socioeconômica”, afirma Jéssica. “Mulheres ocupam ainda menos de 10% dos cargos de c-level nas grandes corporações e, nos conselhos, menos de 17%”, complementa. 

Fernanda explica que, antes de engajar as empresas a melhorarem suas práticas de diversidade e equidade, as assets precisam primeiro flexibilizar suas próprias políticas de admissão. “Se a gestora não tiver essa política [de diversidade], dificilmente ela vai levantar a questão na empresa investida. É preciso que alguém de dentro tenha esse olhar” ressalta. O segundo passo, afirma, é levar essas pautas para as companhias do portfólio e acompanhar. “Quando investidores de cheque grande questionam junto, o processo acelera e as políticas caminham”. 

Segundo Jéssica, apenas 1,4% dos ativos baseados nos Estados Unidos são geridos por mulheres ou pessoas negras; 95% dos tomadores de decisão em fundos de venture capital são homens; e somente 8% das gestoras de private equity e venture capital na América Latina contam com mulheres na liderança. Um cenário que mostra a complexidade do tema e cuja mudança só tende a trazer resultados positivos para o investidor. “Um estudo do IFC [International Finance Corporation] mostra que equipes de gestão de fundos de investimento formadas por pessoas diversas entregam uma taxa interna de retorno de 10% a 15% maior que equipe homogêneas”, destaca.  

Para saber mais sobre o assunto e ouvir o episódio completo, acesse sua plataforma de áudio preferida: SpotifyApple PodcastsGoogle PodcastsDeezer, Spreaker, iHeartrádio, Podcast Addict, Castbox e Podchaser.  

Confira os últimos episódios do podcast Vai Fundo: 

Notícias relacionadas

Não foram encontrados resultados para esta consulta.