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Primeiro dia do Congresso de Fundos reúne 1.200 pessoas

Robert van Dijk, presidente da ANBIMA, abriu as atividades destacando a importância das reformas trabalhista e previdenciária

 

Cerca de 1.200 pessoas circularam pela Bienal de São Paulo no primeiro dia do 9º Congresso ANBIMA de Fundos de Investimento. Robert van Dijk, presidente da Associação, abriu o dia de debates destacando a melhoria dos fundamentos econômicos e a necessidade de avanços das reformas. “É imprescindível que o Congresso Nacional tenha a sensibilidade de aprovar com urgência as reformas trabalhistas e previdenciária”, afirmou. Ele enfatizou, também, os temas prioritários para a agenda da indústria de fundos, como a necessidade de mudanças na tributação e na regulação do setor.

Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, prestigiaram o primeiro dia do evento. A reforma da previdência, e seus reflexos sobre o ambiente de negócios, ocupou boa parte do discurso de Meirelles. Além de defender a urgência na aprovação da medida, o ministro associou a busca de um novo modelo previdenciário a uma série de efeitos secundários, como elevar a capacidade de investimento e possibilitar a queda dos juros. “O modelo atual, além de ser deficitário e insustentável, também desestimula o cidadão a poupar. Além da falta de cultura, o principal motivo do nível baixo de poupança é que o cidadão não vê necessidade de poupar para manter o padrão de vida no futuro porque a previdência é generosa”, comentou Meirelles.

Já Oliveira destacou, em seu discurso, a importância de o Brasil ter um mercado de capitais mais participativo como financiador dos projetos de infraestrutura. “A captação nos primeiros meses do ano é uma notícia ótima. Precisa avançar na direção de um portfólio maior e de títulos mais longos de maturação. A participação da indústria de fundos é importante para o segmento de infraestrutura”, comentou.

O protagonismo do mercado de capitais na recuperação da economia brasileira também foi mencionado por Leonardo Pereira, presidente da CVM, que participou da cerimônia de abertura. “Com papel importante e crescente na economia real e na atração de investimentos, o mercado de capitais provoca impactos profundos na sociedade, na geração de empregos e na vida das pessoas”.

Não apenas autoridades enriqueceram os debates desta quarta-feira. Mario Sérgio Cortella, filósofo e educador, discursou sobre ética nas relações. Em sua visão, a escolha do tema para um painel do congresso é um sinalizador de que a indústria de fundos deseja, além do lucro e da rentabilidade, decência naquilo que faz. “Não fazemos qualquer negócio porque há negócios que, embora possam, não devam ser feitos. Podemos porque somos livres, mas não devemos porque eles apodrecem a nossa sustentabilidade e a nossa credibilidade, inclusive no campo dos negócios”, disse o educador.

Além das palestras, foram realizados nove painéis com foco em temas relevantes para a indústria. A agenda de fundos necessária para fazer frente aos desafios impostos ao segmento, a apresentação de pesquisa sobre a relação do brasileiro com dinheiro e as tendências do setor foram alguns dos assuntos que fomentaram os debates.

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