O crescimento rápido das chamadas fintechs abre oportunidades para os investidores alcançarem melhores resultados, mas, ao mesmo tempo, traz novos riscos e vulnerabilidades, assim como cria novos limites para a desintermediação financeira. As conclusões estão em relatório da IOSCO (Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários) sobre a evolução das novas tecnologias financeiras e a resposta dos reguladores e agentes que atuam nos segmentos impactados por essas tecnologias.

Contribuímos para o documento por meio da atuação no AMCC (Comitê de Membros Afiliados), que é presidido pelo nosso superintendente-geral José Carlos Doherty. Encaminhamos insumos que refletem a percepção da indústria local, auxiliamos na consulta sobre DLT (distributed ledger technologies) e com a seção sobre mercado secundário de dívida (redigida por representantes da National Futures Association, International Capital Markets Association e Securities Industry and Financial Markets Association).

O relatório aborda os riscos e as oportunidades associadas às novas tecnologias e descreve os diferentes modelos de negócio e inovações emergentes, com destaque às plataformas eletrônicas, crowdfunding, empréstimos aos pares (P2P), plataformas de investimento e de aconselhamento digital e DLT. “É importante entender as inovações nos modelos de negócios e como essas tecnologias emergentes estão transformando a indústria de serviços financeiros”, afirma Doherty.

O documento aponta as principais tendências no segmento, como a redução de custos, a desintermediação nos processos financeiros, o maior acesso a serviços, o aumento da capacidade de processamento de informações e o reflexo das mudanças demográficas e geracionais no setor.

Confira, na íntegra, o Iosco Research report on financial technologies (fintech)