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Boletim Renda Fixa

Correção de preços reverte parte das perdas dos últimos meses

 

O mês de julho foi marcado pela forte recuperação dos sub-índices de longo prazo que compõem o IMA-Geral, Índice de Mercado ANBIMA, que reflete os títulos públicos em mercado. O IMA-B5+, que expressa a carteira das NTN-Bs acima de cinco anos, após três meses consecutivos de queda e com rentabilidade negativa no ano até junho, apresentou alta de 3,15% no mês, resultado suficiente para voltar a atuar no campo positivo, registrando retorno no ano de 2,41% até julho. O IRF-M1+, títulos prefixados de prazo acima de um ano, seguiu a mesma direção e encerrou o mês com ganhos de 1,79%. Estes resultados contribuíram para que o IMA-Geral obtivesse o melhor desempenho dos últimos seis meses, registrando alta de 1,41% em julho e 3,89% no ano.

A expectativa de manutenção da taxa de juros em 6,5% a.a. até o fim do ano e a inflação ancorada nos fundamentos macroeconômicos coloca os sub-índices de curto prazo pouco sujeitos as variações mensais negativas. Consequentemente, o IMA-S, que reflete as LFTs em mercado, o IRF-M1, que indica a variação dos prefixados com prazo até um ano, e o IMA-B5, que expressa a carteira das NTN-Bs até cinco anos, apresentaram rentabilidades mensais de 0,54%, 0,66% e 1,48%, respectivamente.

Rentabilidade_IMAs_201807.png

 

O resultado de julho é explicado pelo movimento de correção de preços após as fortes perdas de maio e junho, após se tornarem mais claros os efeitos limitados das greves dos caminhoneiros sobre a inflação e atividade. A despeito deste movimento nos preços, não houve uma mudança na percepção do ambiente econômico e político para o curto e médio prazo. A perspectiva é de que se eleve a volatilidade, diante das incertezas do processo eleitoral e do cenário internacional.

Volatilidade_M1__B5_.png

 

O Índices de Debêntures ANBIMA (IDA), que reflete à performance dos títulos corporativos, não ficou de fora do movimento de recuperação dos preços e encerrou o mês com ganhos de 1,07%.  Todos os sub-índices que o compõe apresentaram variações positivas, sobretudo os indexados ao IPCA, que utilizam as NTN-Bs como base de referência para sua precificação. O destaque no mês ficou com o IDA - IPCA Infraestrutura, que representa o conjunto de debêntures incentivadas, o de maior liquidez no segmento, com retorno de 1,93%.