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Boletim Renda Fixa

Incerteza política impacta títulos de médio e longo prazo

Os resultados dos índices da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que refletem as variações das carteiras de títulos públicos foram impactados pelas dúvidas quanto à aprovação da reforma previdenciária no Congresso. Os maiores impactos ocorreram, sobretudo, nos índices de prazos mais longos, que apresentam maior correlação com as expectativas relacionadas à trajetória do cenário econômico de médio e longo prazo.

O IRF-M 1+, que expressa a carteira prefixada acima de um ano e o IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs acima de cinco anos, apresentaram variações mensais de -0,08% e -1,40%, respectivamente. Com esses resultados, o IRF-M, que expressa o total das carteiras prefixadas, registrou retorno de 0,09%, enquanto o IMA-B, que representa o total dos títulos indexados ao IPCA, apresentou perda pelo segundo mês consecutivo, com um recuo de 0,76 % em novembro.  O IMA-Geral registrou estabilidade em novembro (0,00%).

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Os resultados de novembro divergem da trajetória dos subíndices do IMA em 2017. Até aquele mês, o IRF-M1+ apresentou a melhor performance, com variação acumulada de 15,00 %. Este resultado permitiu que a carteira dos prefixados expressa pelo IRF-M registrasse retorno de 13,78%. O IMA-B 5+, que apresenta a maior duration entre a família dos IMAs (11,4 anos) variou 11,87%, enquanto o IMA Geral atingiu 11,83%.

Em relação à performance dos títulos corporativos, o IDA-IPCA Infraestrutura, índice da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que representa o segmento de debêntures incentivadas, apresentou retorno de -0,39%, contra 0,10% registrado pelo IMA-B 5, índice referencial da dívida pública de prazo semelhante. Em outubro, o IDA-IPCA Infraestrutura acumulou -0,40% e o IMA-B 5 registrando 0,48%.  Ao longo de outubro e novembro o índice de debêntures já acumula perda de -0,79%.

Os resultados recentes refletem a elevação do prêmio - adicional de remuneração em relação às taxas dos títulos públicos - de quase todos os ativos que compõem o índice, movimento acirrado, sobretudo, a partir de outubro.  Em outros meses deste ano, o IDA-IPCA Infraestrutura também registrou baixa performance. Porém, no restante do ano, ao contrário do que foi observado nos últimos dois meses, a carteira foi influenciada por retornos muito baixos de alguns papéis que apresentavam elevados pesos no índice.

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