<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.
    Português Português (BR)

Boletim Renda Fixa

Títulos de menor duration se tornam mais atraentes em cenário de incerteza

Com a aproximação da eleição presidencial e o cenário ainda indefinido, os investidores estão mais cautelosos em relação aos seus investimentos. O resultado se reflete na dinâmica dos preços dos títulos públicos federais e explicitam a maior aversão ao risco dos agentes de mercado neste período.

Os títulos com maior atratividade em momentos de incerteza, os de prazo mais curto, apresentaram ganhos no mês de setembro. O IRF-M1, que indica a variação dos prefixados com prazo até um ano, o IRF-M1+, títulos prefixados de prazo acima de um ano e o IMA-B5, que expressa a carteira das NTN-Bs até cinco anos, avançaram 0,61%, 1,57% e 0,89%, respectivamente. O IMA-S que apresenta o menor risco dentre todos os sub índices, por acompanhar as LFTs negociadas em mercado, obteve 0,47% de alta.

No mês o IMA-B5+, que expressa a carteira das NTN-Bs acima de cinco anos, recuou 1,03%, o único sub índice que registrou perda no período.  Por possuir maior duration, este sub-índice reflete as expectativas para o cenário econômico no longo prazo, o que diante das incertezas da conjuntura atual, aumenta a percepção de risco dos investidores em relação a estes títulos. 

Rentabilidade_IMAs_102018.png

Os sub índices que compõe o Índice de Debêntures ANBIMA, que representa o segmento de títulos corporativos, fecharam o mês no campo positivo. O destaque ficou com o IDA - IPCA ex-Infraestrutura, composto pelas debêntures em mercado que não possuem isenção fiscal, com alta de 1,31% no mês, seguido pelo IDA - IPCA Infraestrutura, que representa o conjunto de debêntures incentivadas, com variação de 1,02%.

No ano, o estoque de títulos bancários registrou uma queda de R$ 234,9 bilhões. Dentre os produtos mais representativos, a maior redução foi vista nos certificados de depósito bancário (CDB), com resultado de - R$ 151,5 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, o que representa uma redução do estoque de 21,3%.  A falta de lastro prejudicou as emissões de LCI, que apresentou uma redução de 11,1% em 2018.  A movimentação deste segmento reflete a conjunção da redução da taxa básica de juros ao menor nível da história, o que obriga os investidores a buscarem investimentos de maior risco, com a redução no nível de empréstimos realizados pelos bancos, diminuindo a necessidade de captação por esse setor.

 

Estoque_Titulos_RF_102018.png