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Captações no mercado de capitais atingem R$ 209,2 bilhões até outubro

Ofertas de produtos estruturados cresceram 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado

As empresas brasileiras captaram R$ 209,2 bilhões no mercado de capitais doméstico e externo entre janeiro e outubro deste ano. De acordo com o nosso Boletim de Mercado de Capitais, o resultado representa avanço de 40,7% em relação ao mesmo intervalo de 2016.

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Os produtos estruturados se destacam entre as opções utilizadas pelas empresas em 2017. Até outubro, as ofertas de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis Agrícolas) e FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) chegam a R$ 24,5 bilhões, um crescimento de 17,7% na comparação ao mesmo período do ano passado. No ano, o instrumento mais utilizado entre os estruturados foi o FIDC, com volume de R$ 9,7 bilhões e 78 operações. O resultado é mais que o dobro do que o captado no fim de 2016 (R$ 4,5 bilhões).

Os CRAs mantêm o desempenho favorável dos últimos anos. Em 2017, foram realizadas 46 ofertas, que movimentaram R$ 9,1 bilhões, montante 21,4% superior ao captado de janeiro a outubro de 2016. O instrumento continua sendo muito demandado por pessoas físicas, que até outubro responderam por 86,3% das subscrições. Os CRIs são o único instrumento com resultado inferior ao do ano passado, com queda de 36,5% nas captações em 2017. O desempenho ruim do setor imobiliário, com a consequente falta de novos lastros para a estruturação de ativos estão entre os motivos para o menor volume de operações.

Os demais ativos do mercado de capitais doméstico seguem com desempenho superior ao observado em 2016. Foram captados R$ 59,8 bilhões com debêntures e R$ 18,4 bilhões com notas promissórias (34,3% e 233,7% acima do ano passado, respectivamente). Com ações (incluindo IPOs e follow-ons), foram levantados R$ 31,2, avanço de 256,7% sobre o intervalo de janeiro e outubro do exercício anterior.

As captações externas também mantêm alta. Até outubro, as ofertas internacionais chegaram a US$ 27,8 bilhões, volume 37,5% superior ao resultado de todo o ano de 2016. Apenas no mês passado foram cinco operações, que somaram US$ 6,8 bilhões.

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