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“Foi uma experiência enriquecedora conviver com pessoas tão diferentes, mas com o mesmo propósito”

Robert van Dijk encerra o mandato com um balanço positivo das conquistas nos últimos dois anos e destaca o aprendizado decorrente do exercício contínuo de ouvir, ponderar e harmonizar ideias e opiniões diversas
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À frente da ANBIMA nos últimos dois anos, Robert van Dijk deixa o comando da Associação ao final de abril, quando termina o seu mandato. A eleição da nova Diretoria acontece no dia 27.

“A maior riqueza da Associação é também o seu maior desafio, que é ser uma casa multiplural, capaz de envolver e ouvir todos os associados, instituições de diferentes portes e perfis. Foi uma experiência enriquecedora conviver com pessoas tão diferentes, mas todas com o mesmo propósito e disposição para buscar o consenso e o melhor para os mercados que representamos”, afirma Robert, ao fazer um balanço do período.

Leia o artigo assinado por Robert van Dijk com o balanço de sua gestão

 

O fim do mandato marca décadas de militância em prol dos mercados e da própria Associação. Ele passou a integrar comissões e conselhos da antiga ANBID em 2005 e chegou à Diretoria da entidade em 2008. Paralelamente, foi membro do corpo diretivo da ANDIMA. Robert participou ativamente do processo que resultou na fusão das duas entidades, dando origem à ANBIMA. Desde então, foi vice-presidente nas duas gestões anteriores à sua.

 

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Seus colegas de Diretoria ressaltam a energia e a disposição com que conduziu a extensa agenda da ANBIMA (veja depoimentos ao final do texto). José Carlos Doherty, superintendente-geral, que faz a ponte entre a Diretoria e a equipe interna, destaca a parceria na condução dos desafios.

Confira os principais destaques do biênio 2016/2018

"Robert confia no trabalho do time interno e esteve sempre presente e à disposição para o que fosse necessário”, afirma. Na última reunião de Diretoria, no início de abril, o executvo recebeu uma homenagem de seus colegas com a entrega de uma placa de agradecimento pelos seus dois anos no comando da Associação.

Os desafios da sua gestão foram muitos. Ele comenta boa parte deles em artigo. Em entrevista ao Informativo ANBIMA, Robert faz um balanço positivo destes dois anos.

 

"A maior riqueza da Associação
é também o maior desafio, que é ser
uma casa multiplural"

 

Quem o conhece mais de perto sabe que otimismo e organização são duas fortes características do executivo, que costuma comparecer às reuniões de trabalho com dois cadernos devidamente etiquetados: ANBIMA e Banco, mostrando como separa os assuntos relacionados à Associação e ao Votorantim, instituição na qual ocupa o cargo de diretor-executivo.

 

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Conversando sobre seu modo de ser organizado, ele ressalta exatamente o oposto: a beleza do modelo de organização caórdico, que mistura caos e ordem em coexistência harmoniosa. O termo foi disseminado por Dee Hock, fundador da Visa Internacional, e enfatiza a criatividade, o improviso e a espontaneidade que o caos proporciona.

“Fora do mundo corporativo, o maior exemplo é o jazz. Há um solo, uma base, mas não há regente, maestro ou partitura. Cada músico decide o momento de entrar e sair por meio do improviso. E o resultado é o som maravilhoso que conhecemos”, conta.

 

Confira a íntegra da entrevista

Portal ANBIMA: Que balanço você faz destes dois anos frente à ANBIMA?

Robert: Foi um tempo curto, mas, sem dúvida, intenso. Nestes dois anos, junto com meus colegas de Diretoria e com o apoio competente da equipe interna, endereçamos questões importantíssimas não apenas para a indústria de fundos e para o mercado de capitais, mas para o futuro do Brasil.

A maior riqueza da Associação é também o seu maior desafio, que é ser uma casa multiplural, capaz de envolver e ouvir todos os associados, instituições de diferentes portes e perfis. Foi uma experiência enriquecedora conviver com pessoas tão diferentes, mas todos com o mesmo propósito e disposição para buscar o consenso e o melhor para os mercados que representamos.

 

Portal ANBIMA: Você assumiu o mandato em um momento de incerteza política e econômica, diante do afastamento da então presidente Dilma Rousseff. Qual a sua avaliação acerca das mudanças no cenário nestes dois anos?

Robert: Quando eu assumi, em maio de 2016, as projeções do nosso Comitê de Acompanhamento Macroeconômico indicavam para 2017 uma taxa de juros básica de 11,5% e um crescimento do PIB em torno de 0,5%. O resultado de 2017 foi muito diferente do que isso: a Selic estava em 7% em dezembro e o crescimento econômico ficou em 1%. Hoje, as projeções para este ano são de Selic a 6,5% em dezembro e PIB de 3%.

 

"Mantemos o propósito de trabalhar por
melhores condições para que o mercado
continue exercendo um papel estratégico 
na economia"

 

Essa melhora clara do cenário favoreceu os nossos mercados. A indústria de fundos alcançou a marca recorde de R$ 4 trilhões em patrimônio líquido sob gestão e o mercado de capitais vem ganhando musculatura, com volume recorde de captação em 2017. Os números sinalizam um ambiente de negócios mais favorável. Neste cenário, mantemos o nosso propósito de trabalhar por melhores condições estruturantes para que a indústria de fundos e o mercado de capitais continuem exercendo o papel estratégico que têm para o desenvolvimento da economia.

 

Portal ANBIMA: Quais conquistas você destaca nestes dois anos?

Robert: Foram várias, mas destaco, em particular, o ANBIMA+5, que é como chamamos a estratégia de longo prazo da Associação. Olhar para o futuro é relevante para qualquer empresa, mas em uma associação que representa o mercado, que é tão dinâmico, é essencial avaliarmos isso constantemente. Para isso, ouvimos não apenas os nossos associados, mas também lideranças de mercado e formadores de opinião. A estratégia permeia os nossos quatro compromissos: representar, autorregular, informar e educar.

Na frente de informar, por exemplo, começamos a implementação com três eixos: fortalecimento e consolidação da precificação; otimização do portfólio de produtos que oferecemos; e desenvolvimento da plataforma de mercado de capitais, que será uma grande base de dados para agregar informações que aumentem a transparência e o acesso à informação. As ações relacionadas à educação foram aprovadas recentemente com foco em três linhas de atuação: qualificação do profissional; programas de educação e informação do investidor como, por exemplo, pesquisas que nos ajudem a nos comunicarmos com esse público e programas para investidores nas universidades; e parcerias com o governo e outras entidades como nossa participação na Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira).

 

"Olhar para o futuro é relevante para
qualquer empresa, mas em uma associação
de mercado, que é tão dinâmico, é essencial"

 

No momento, estamos avaliando e elaborando propostas para os pilares de autorregular e representar. Na representação, estamos analisando como refletir dentro de casa, nos nossos comitês e grupos, a nova realidade de mercado e qual é o melhor modelo de governança para enfrentarmos os desafios do mercado. Na autorregulação, a mudança de foco do produto para o cliente nos impõe um desafio enorme, pois precisamos nos preparar para um novo tipo de atuação, no qual a supervisão seja cada vez mais voltada para a conduta dos profissionais.

 

Portal ANBIMA: Qual é o maior aprendizado que você leva como presidente da ANBIMA?

Robert: O trabalho associativo é fascinante por nos colocar a serviço de um objetivo maior, no caso, o desenvolvimento e o fortalecimento da indústria de fundos e do mercado de capitais. Servir ao bem comum é uma experiência sem igual. O contato com ideias e opiniões tão diversas também foi enriquecedor. Buscar entendimento nesse ambiente multiplural que é a ANBIMA foi desafiador e gratificante.

É a partir das diferenças que surgem as oportunidades de construir um mercado mais forte sob todos os aspectos. Posso dizer que o meu maior aprendizado foi o exercício contínuo de servir, ouvir, ponderar e harmonizar ideias e opiniões em prol de algo maior.  

 

Portal ANBIMA: Qual mensagem gostaria de deixar para o próximo presidente?

Robert: Que ele aproveite ao máximo essa diversidade de opiniões e pontos de vista. É uma experiência que, nem sempre, o dia a dia do mercado nos propicia.

Acredito que toda troca de liderança proporciona um ganho, porque se tem um novo olhar para as nossas principais questões. É um novo líder com uma nova visão, bem como outra história, bagagem e percepções. Esse movimento é importantíssimo para enriquecer o trabalho da Associação.

 

Confira os depoimentos dos vice-presidentes sobre a gestão de Robert van Dijk

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