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Em um clique
Introdução Nunca se falou tanto de dinheiro — e nunca tanta gente escutou. Se antes as redes sociais funcionavam como vitrines, agora elas se firmaram como arenas de debate, orientação e disputa de ideias sobre investimento e tudo o que ele movimenta.
Ao traçar o mapa do segmento financeiro no segundo semestre de 2024, a oitava edição do FInfluence evidencia que os influenciadores de finanças já não são apenas vozes de nicho. Para os 263 milhões de seguidores que buscam entender a economia, organizar as finanças e tomar decisões com mais segurança, os 741 influenciadores monitorados, 30% a mais que no relatório anterior, tornaram-se referência.
Esses criadores de conteúdo são responsáveis por 1.662 perfis e publicaram 394 mil postagens no X, YouTube, Instagram e Facebook na segunda metade de 2024.
O engajamento médio cresceu 21% em relação ao FInfluence 7, chegando a 2.965 interações por post – o maior volume desde a primeira edição.
Avaliamos também o comportamento dos influenciadores em relação ao pacote fiscal e durante a suspensão judicial do X.
Quer ver o relatório em detalhes? É só clicar aqui.
DESTAQUES DAS REDES As redes sociais são o palco da disputa por atenção em tempo real — e os influenciadores financeiros conhecem bem o roteiro. O YouTube segue como território da profundidade e da influência de longo prazo. Com 10.816 interações médias por vídeo, consolidou-se como a rede de maior engajamento.
O Instagram ampliou a atração de influenciadores e o X enfrentou um semestre turbulento, com queda no volume de postagens e engajamento após a suspensão temporária determinada pelo STF, no fim de agosto de 2024.
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OS INFLUENCIADORES No FInfluence 8, foram identificados 576 influenciadores pessoas físicas e 165 pessoas jurídicas. O destaque é o aumento de 34,4% no engajamento médio dos perfis corporativos nas redes sociais, que passou de 1.662 interações por post para 2.234. Apesar de ainda ser 59,5% menor em comparação ao engajamento dos influenciadores pessoas físicas, essa diferença vem diminuindo ao longo das edições.
Outro ponto interessante foi a queda na quantidade de postagens de pessoas físicas. A média por influenciador caiu 9,1%, de 413 para 376 publicações, o que pode indicar uma mudança na estratégia que prioriza relevância e a busca por interações em vez de quantidade.
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RANKINGS Gerais Quer saber quem são os nomes mais influentes do ecossistema? O FInfluence 8 tem a resposta! Agora os cinco rankings de pessoas físicas têm uma novidade: uma análise qualitativa detalhada desses perfis. Essa avaliação vai além dos números e busca identificar comportamentos que não estejam em conformidade com as melhores práticas de produção de conteúdo. Mais detalhes sobre essa análise e os critérios para o ranking estão na metodologia da pesquisa. Baixe o relatório para conferir.
O ranking geral de pessoas físicas teve uma mudança no topo. Economista Sincero voltou à primeira posição após duas edições. Ele é seguido por Bruno Perini e Tiago Guitián Reis. Entre as empresas, InfoMoney e Valor Econômico mantiveram as primeiras colocações.
RANKINGS de redes Nos rankings de redes, mais uma vez, Economista Sincero manteve a constância e marcou presença no Top 5 influenciadores pessoas físicas mais relevantes de Facebook, X e YouTube. Entre as empresas, os veículos jornalísticos se destacaram: InfoMoney aparece entre os cinco perfis mais relevantes nas quatro redes analisadas e o Valor Econômico está em três dos quatro rankings de redes.
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PRODUTOS *Inclui produtos como CDB, LCA, LCI e notas do Tesouro Direto.
** Casas de apostas NÃO SÃO produtos financeiros, mas acabaram entrando nessa categoria de forma excepcional, para facilitar a análise dos conteúdos que os influenciadores publicam sobre esse tema.
Praticamente todo influenciador fala de produtos financeiros (718 dos 741). A quantidade de menções a aplicações específicas cresceu 13,6% em relação ao FInfluence 7, chegando a 222 mil. As interações aumentaram 30%, somando a 4,7 mil.
A renda fixa segue como a queridinha do público. O engajamento em posts sobre produtos dessa categoria avançou 117,9%, chegando a 8.490 interações médias. Os influenciadores, no entanto, falaram mais de renda variável . As menções à categoria, que já eram altas, subiram 14,3%, superando a marca de 220 mil. O aumento do engajamento, porém, foi mais modesto na comparação com a renda fixa, ficando em 22%, somando 3.564 interações por post.
Ações e Criptomoedas continuam como os produtos mais citados pelos influenciadores de finanças monitorados. No entando, o guarda-chuva que inclui ativos de renda fixa, como CDB, LCA, LCI e Tesouro Direto, recebem mais resposta do público
PACOTE FISCAL Com 7.218 menções, o pacote fiscal do governo federal se destacou entre os tópicos econômicos abordados pelos finfluencers. As postagens com maior engajamento foram, em sua maioria, críticas, com tom opinativo e linguagem direta.
Embora o X tenha sido a plataforma preferida dos influenciadores para falar sobre o tema, com 2.422 menções, o YouTube se evidenciou como a mais influente. Os vídeos sobre o pacote publicados na plataforma geraram 20.463 interações. No recorte entre os tipos de influenciadores, as pessoas físicas souberam aproveitar bem o interesse do público no YouTube e conquistaram 26.209 interações médias.
As empresas também participaram ativamente, contribuindo com 51,4% das postagens sobre o assunto, com um tom mais informativo.