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ANBIMA: Grupo Macroeconômico projeta queda da Selic para o início de 2026

São Paulo, 28 de julho de 2025 – O Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) alterou a estimativa da Selic para o final de 2025, de 14,75% para 15% ao ano. Para a reunião desta semana, o Copom (Comitê de Política Monetária) deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano e segurá-la neste patamar durante todo o segundo semestre. Na visão dos economistas, a Selic deve cair a 14,75% na primeira reunião de 2026.

 

“As projeções de desaceleração da economia brasileira no segundo semestre, de queda na inflação e de desvalorização do dólar, além do cenário atual de incertezas, abrem espaço para o Banco Central reduzir a Selic no início do ano que vem”, diz Fernando Honorato, coordenador do Grupo Consultivo Macroeconômico da ANBIMA.

 

Segundo ele, os economistas abordaram os efeitos da intenção de taxação em 50% dos produtos brasileiros, mas ainda não é possível prever seus impactos no mercado doméstico. “Como as medidas não entraram em vigor, é mais difícil fazer uma análise com precisão por conta do clima de incertezas que ronda a decisão e a amplitude dos seus impactos.”

 

Outras projeções

 

As estimativas para a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), foram revisadas de 5,3% para 5%. O dólar deve fechar o ano a R$ 5,60 ante R$ 5,75 previsto anteriormente.

 

As projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) passaram de 2,2% para 2,3%, apoiadas pelos bons resultados do primeiro semestre. O avanço da economia, segundo o grupo, deve cair na segunda metade do ano.

 

Na análise da política fiscal, os economistas avaliam que a dívida bruta do setor público terá um leve recuo, de 80% para 79,8% do PIB. A estimativa para o déficit primário neste ano foi mantida em 0,6% do PIB.

 

Todas as análises do nosso Grupo Consultivo Macroeconômico são disponibilizadas no Relatório Macroeconômico.

 

Sobre o Grupo Consultivo Macroeconômico

 

O Grupo Consultivo Macroeconômico é composto por 26 economistas de instituições associadas à ANBIMA. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.