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ANBIMA lança guia para estimular negociações no mercado secundário de renda fixa

 

Com foco no fortalecimento do mercado secundário de renda fixa corporativa, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) lançou um guia com boas práticas para atividade de formador de mercado, conhecida internacionalmente como market maker.

Esse agente geralmente é contratado por uma empresa emissora de títulos para comprar e vender papéis, o que ajuda a criar referência de preços para os ativos, tornando-os mais atrativos para os investidores.

“Fomentar a atividade de market maker ajuda a fortalecer o mercado secundário de renda fixa corporativa, estimulando negociações com esses papéis. É um ciclo virtuoso: com mais referência de preço em tela, esses títulos ganham mais liquidez e se tornam ainda mais atrativos para os investidores”, explica Guilherme Sá, presidente do Grupo Consultivo de Precificação da ANBIMA.

Atualmente, há 53 formadores de mercado no Brasil, mas apenas 7 atuam com renda fixa, segundo a B3. “A figura do formador de renda fixa ainda está em processo de amadurecimento por aqui. Lá fora, o papel desse agente é sólido tanto na renda fixa como na variável e conta com critérios de atuação, como tempo mínimo e volumes que ele deve cumprir por dia”, avalia Guilherme. “É importante observar a experiência internacional para adaptarmos o que faz sentido para o mercado local”, complementa.

O guia ANBIMA

No guia, recomendamos que as instituições sigam alguns critérios para a atividade. Entre eles, o contrato do formador com a empresa emissora deve durar pelo menos um ano; a negociação mínima deve ser de R$ 1 milhão por lote; o tempo mínimo de três horas diárias de operação, divididas entre manhã e tarde; e seguir limites máximos de spreads definidos para cada indexador (taxas pré, pós-fixadas ou indexadas a índices).

“A adoção destes critérios colocará todos os formadores na mesma página, garantindo condições adequadas de competitividade no mercado e, ao mesmo tempo, transparência aos investidores e emissores de valores mobiliários”, avalia Guilherme. O guia não é de cumprimento obrigatório pelas instituições, mas traz boas práticas para a atividade.

Confira o guia na íntegra.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.