Relatório semanal ANBIMA: fundos têm captação líquida mensal de R$ 84,3 bilhões até 24 de julho
Os fundos de investimento registraram captação líquida de R$ 84,3 bilhões entre os dias 1º e 24 de julho, de acordo com os dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O resultado é a diferença entre os R$ 593,9 bilhões aplicados e os R$ 509,6 bilhões resgatados pelos investidores nesses produtos no período.
Na semana entre 20 e 24 de julho, os multimercados tiveram os melhores resultados entre as demais classes de fundos, com captação líquida de R$ 8 bilhões. O movimento foi impactado pelo aporte de R$ 5,2 bilhões concentrado em um fundo específico. Na sequência, fundos de renda fixa e de ações tiveram ingressos líquidos de R$ 5 bilhões e de R$ 1,2 bilhão, respectivamente, de forma pulverizada. Também fecharam a semana com saldo positivo os FIPs, com R$ 201,8 milhões (o movimento foi concentrado em um fundo).
Os fundos de previdência e os cambiais tiveram resgates líquidos na semana, de R$ 1,1 bilhão e de R$ 183,2 milhões, respectivamente, de forma pulverizada. Entre os FIDCs e os ETFs, os resgates líquidos do período, de R$ 242,3 milhões e de R$ 741,7 milhões, se deram por movimentos concentrados em fundos específicos.
Ano
No ano, até 24 de julho, a indústria de fundos acumula captação líquida positiva de R$ 80,5 bilhões. As classes de ações e multimercados merecem destaque, com captações líquidas positivas de R$ 54,6 bilhões - 10% do patrimônio líquido da indústria - e R$ 51,7 bilhões no período.
Confira os resultados completos
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.