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Boletim de Fundos de Investimentos

Ambiente econômico favorável mantém rentabilidade dos fundos

 

A indústria de fundos de investimento registrou em julho uma captação positiva de R$ 22,5 bilhões. Com esse resultado, o segmento este ano acumula uma entrada líquida de R$ 161,7 bilhões contra R$ 50 bilhões do mesmo período do ano passado. As classes multimercados e ações lideram as captações em 2019 com montantes de R$ 37,9 bilhões e R$ 32,6 bilhões, respectivamente*.

Em relação à captação das classes em julho, os multimercados registraram a maior entrada de recursos, com R$ 16 bilhões, seguidos pela classe ações, que apresentou captação líquida positiva de R$ 6,7 bilhões. Os destaques na classe multimercados foram livre e macro, com entrada líquida de R$ 10 bilhões e R$ 1,8 bilhões, respectivamente. Entre a classe ações, que registra seu décimo mês de entrada líquida de recursos, a maior captação ficou com o tipo livre, R$ 3,9 bilhões. Na classe renda fixa, o tipo indexados registrou entrada de R$ 5,8 bilhões.

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A aprovação, em primeiro turno, do texto-base da reforma da previdência, em 12 de julho, e a confirmação de um ambiente de juros menores sustentaram a atratividade tanto dos ativos de renda fixa como de renda variável. Esse cenário fez com que grande parte dos tipos de fundos apresentasse rentabilidade positiva no mês, mas inferior àquela observada em junho, quando as expectativas de queda adicional de juros começaram a ser precificadas.

Na classe ações, em julho, dez dos doze tipos registraram variação positiva. Os tipos de maior representatividade – investimento no exterior, índice ativo e livre – apresentaram ganho de 4,76%, 4,12% e 3,58%, respectivamente. Todos os tipos que compõem a classe multimercado encerram o mês de julho com rentabilidade positiva, e a maior foi vista no tipo long and short direcional com retorno de 1,52%. Ainda nesta classe, os tipos livre e macro, de patrimônios mais representativos, renderam 1,14% e 0,67%, respectivamente.

Grafico2_FI_201908.png

*A classe FIDC apresentou a maior captação em 2019, até julho, mas foram captações concentradas que não refletem um movimento estrutural.