Fundos de investimento registram resgate líquido de R$ 16,4 bilhões em novembro
Em novembro, os fundos de investimentos registraram um resgate líquido de R$ 16,4 bilhões, resultando em uma entrada líquida de R$ 145,5 bilhões no ano. A maior captação foi no ETF que registrou entrada líquida de R$ 5,1 bilhões. Em seguida vieram os FIPs com R$ 1,0 bilhão. Na outra ponta, as maiores perdas foram do segmento de previdência (R$ 9,3 bilhões), renda fixa (R$ 7,7 bilhões) e FIDCs com recuo de R$ 3,6 bilhões.
Na Renda Fixa, a maior captação foi do Duração Livre Crédito Livre com R$ 12,3 bilhões e que vem mantendo o maior volume captado no ano entre os FIFs, agora na ordem de R$ 150,5 bilhões. Por outro lado, o tipo Duração Baixa Grau de Investimento, de maior PL da classe, que registrou saída líquida de R$ 15,0 bilhões e acumula saída no ano de R$ 58,8 bilhões. Vale ressaltar outras perdas em tipos relevantes como da Duração Baixa Soberano com R$ 6,4 bilhões e do Duração Livre grau de investimento com R$ 3,0 bilhões. Até novembro, a classe renda fixa acumula captação líquida de R$ 162,5 bilhões em 2025.
No multimercado, entre as carteiras mais representativas do segmento, o tipo Investimentos no Exterior, o de maior PL, apresentou ganho de R$ 2,0 bilhões em novembro e acumula captação líquida positiva de R$ 33,1 bilhões no ano. O tipo Livre, o segundo maior PL da classe, registrou resgate líquido de R$ 43 milhões, acumulando perda de R$ 47,1 bilhões até novembro. Os multimercados macro, que apostam em estratégias baseadas em fundamentos macroeconômicos, registrou perda mensal de R$ 1,6 bilhão e acumula perda de R$ 25,0 bilhões. No ano, a classe multimercados acumula perda de R$ 61,7 bilhões.
Na classe de ações, o tipo Ações Livre, apresentou perda mensal líquida de R$ 2,3 bilhões e acumula resgate líquido de R$ 23,6 bilhões no ano. O tipo Ações Investimento no Exterior, o mais representativo, registrou captação líquida de R$ 2,5 bilhões e no ano acumula saída líquida de R$ 24,0 bilhões. O resgate líquido da classe de ações neste ano (até novembro) é de R$ 52,8 bilhões.
Entre os fundos estruturados, os FIDCs registraram saída líquida de R$ 3,6 bilhões, acumulando volume de R$ 54,9 bilhões no ano. A maior saída foi do tipo Agro, Indústria e Comércio da ordem de R$ 3,8 bilhões. Os FIPs por sua vez registraram captação positiva de R$ 1,0 bilhão, acumulando volume de R$ 54,3 bilhões no ano.

Em relação às rentabilidades, entre os PLs mais significativos, o grande destaque foi o tipo Ações Livre que registrou ganho de 4,85% em novembro, com variação anual de 33,31 %. Na Renda Fixa, o Duração Livre Crédito Livre registrou retorno de 1,02%, acumulando 13,09% até novembro. O Duração Baixa Grau de Investimento apresentou retorno mensal de 1,04%, acumulando ganho de 13,0 % no ano. Nos multimercados, os tipos Investimentos no Exterior e Livre, apresentaram variação mensal de 0,69% e 0,45% nesta ordem, acumulando retornos de 8,40% e 11,84% no ano.