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Boletim de Fundos de Investimentos

Indústria de fundos registra captação líquida recorde no primeiro semestre de 2021

O primeiro semestre de 2021 registrou captação recorde de R$ 206 bilhões para o período, superando os R$ 166,4 bilhões registrados nos seis primeiros meses de 2019, de acordo com os dados da série histórica ANBIMA sobre fundos de investimento.Captacao da Industria de Fundos.png

O destaque ficou com a classe renda fixa. No primeiro semestre, além de exibir o melhor resultado em captação líquida (R$ 98,9 bilhões), também não registrou nenhum saldo mensal negativo. Esse resultado é, em certa medida, reflexo de movimentos concentrados em fundos de baixa duração, combinado com a maior atratividade dessas carteiras provocada pelo ciclo de alta dos juros iniciado este ano.

Os fundos multimercados apresentaram R$ 81,4 bilhões em entrada líquida, resultado sustentado sobretudo por fundos que têm autorização para aplicar no exterior. Esses fundos estão contemplados no tipo multimercados investimento no exterior e exibiram captação líquida de R$ 54 bilhões entre janeiro e junho deste ano. A queda da cotação do dólar em reais (-3,74%) não foi suficiente para reduzir a alocação de recursos nessa subcategoria de fundos, pois a estratégia deles também inclui aplicação dos recursos no mercado doméstico. Um indicativo de crescimento dessa carteira, ainda que os dados tenham um mês de defasagem, é o avanço do número de contas dos multimercados investimento no exterior, que subiu de 5.312, em dezembro de 2020, para 5.861 em maio de 2021 – as informações sobre as contas não equivalem ao total de CPFs, pois cada pessoa pode ter mais de uma conta.Multimercados investimento no exterior.png

Por sua vez, os fundos de ações, nos primeiros seis meses do ano, tiveram aporte líquido de R$ 3,2 bilhões. No período, o tipo ações livres obteve o melhor resultado, registrando R$ 21,9 bilhões em captação líquida – as ações livres têm o maior PL (R$ 305,6 bilhões) da classe. Vale ressaltar que esses fundos captaram apenas R$ 626,4 milhões líquidos em maio e, em junho, exibiram saída líquida de R$ 118,2 milhões, perdendo tração no final do primeiro semestre.

Em relação às rentabilidades, 14 dos 16 tipos da classe renda fixa tiveram resultado positivo nos primeiros seis meses, com a renda fixa duração alta grau de investimento performando 6,53%. Dentro dos multimercados, o tipo multimercados long and short neutro, que investe em ativos de renda fixa e com exposição limitada em derivativos relacionados ao mercado de renda variável, apresentou a maior variação positiva do período, 5,30%. Nas ações, a melhor performance veio das ações FMP-FGTS, com 25,83% até junho.