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Boletim de Mercado de Capitais

Emissões domésticas em julho aumentaram 49,5% comparadas a junho e somam R$ 317,9 bi em 2022

As emissões no mês de julho alcançaram R$ 80,8 bilhões, aumento de 49,5% em relação a junho. Com esse resultado, o mercado de capitais registra R$ 317,9 bilhões de janeiro a julho de 2022, contra os R$ 315,4 bilhões do mesmo período do ano anterior. As ofertas em andamento e em análise totalizaram R$ 8,7 bilhões e R$ 14,7 bilhões, respectivamente (desconsiderando o volume das ofertas de ações).

Apenas uma operação de follow-on, da Eletrobrás, representou 38,2% do volume das emissões do mercado de capitais em julho. A oferta das ações da empresa somou cerca de R$ 30,9 bilhões – distribuição secundária (R$ 2,9 bilhões) e primária de ações (R$ 27,9 bilhões). Os fundos de investimento ficaram com mais da metade do volume dessa oferta (57,7%), seguidos de investidores estrangeiros (27,7%) e pessoas físicas (10,2%). Enquanto isso, investidores institucionais e intermediários e demais participantes ligados à oferta subscreveram 3,7% e 0,7%, nesta ordem.

Tabela.png

As emissões de debêntures em julho (R$ 25 bilhões) se mantiveram próximas da média de janeiro a julho (R$ 22,7 bilhões). Em 2022, o instrumento já registra R$ 158,6 bilhões – quase metade das ofertas primárias de todos os instrumentos nesse período (49,9%).

Mais uma oferta de debênture tokenizada foi encerrada neste ano, desta vez em julho, com originação de R$ 60 milhões pela companhia Pravaler. Nessa ocasião, a oferta foi totalmente comprada por intermediários e demais participantes ligados a ela. Em 2022, as emissões de debêntures tokenizadas já totalizam R$ 134 milhões.

Os produtos de cessão de crédito (CRI, CRA e FIDC) correspondem a 25,2% do total das colocações em julho. O CRA destacou-se entre esses instrumentos, pois quase dobrou suas emissões de junho (R$ 4,9 bilhão) para julho (R$ 8,4 bilhões) deste ano. O CRI e o FIDC tiveram R$ 7,9 bilhões e R$ 4,1 bilhões em emissões no mês, nesta ordem.

No mercado externo, não houve captações em julho. No ano, ocorreram 12 operações, que correspondem aos volumes de US$ 5 bilhões em renda fixa e de US$ 125 milhões em renda variável.

As emissões de bonds (produtos de renda fixa) por empresas se reduziram de forma significativa, de janeiro a julho de 2021 eram US$ 17,1 bilhões e, neste ano, são US$ 3,9 bilhões. Essas operações tendem a ficar mais caras, diante da indicação do FED (Federal Reserve – Banco Central dos Estados Unidos) de que, para controlar a inflação, levará os juros para o terreno levemente contracionista.