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Boletim de Mercado de Capitais

Emissões domésticas registram volume de R$ 19,0 bilhões em janeiro

As emissões de mercado de capitais registraram captação de R$ 19,0 bilhões em janeiro/21, aumento de 20,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante captado havia sido de R$ 15,8 bilhões. As ofertas em andamento e análise totalizaram R$ 10,4 bilhões e R$ 7,6 bilhões, respectivamente (esta última desconsiderando o volume das ofertas de ações).

O grande destaque do mês foram as operações de renda variável, que representaram 30,5% do volume total captado, o que corresponde a R$ 5,8 bilhões. Deste montante, R$ 5,3 bilhões foram operações de follow-ons (ofertas subsequentes de ações) e R$ 486 milhões referem-se aos IPOs (oferta inicial de ações).  Vale ressaltar que entre as ofertas em análise há a previsão de 42 operações de IPOs, indicando que o momento favorável do mercado de ações deve continuar em 2021.ParticipacaoInstrumentos.png

Os fundos de investimentos foram os maiores subscritores de ações, com 54,2% do volume colocado, seguidos dos investidores estrangeiros e institucionais com 25,5% e 18,7%, respectivamente. Quanto à destinação dos recursos captados, observou-se mudança expressiva de perfil. Em janeiro do ano passado, 100% dos recursos foram direcionados ao refinanciamento de passivo e, neste ano, esse item representa apenas 32,1%. A maior parte do montante captado (61,6%) foi direcionada à aquisição de ativos e a atividades operacionais. PerfilSubscritores.png

A captação de debêntures representou 21% do volume de janeiro, o que corresponde a R$ 4 bilhões, 37,2% abaixo do que foi registrado em janeiro de 2020 (R$ 6,4 bilhões). Os intermediários e demais participantes ligados à oferta adquiriram a maioria das colocações nas ofertas públicas, com 86,0%, seguidos de 10,0% dos fundos de investimentos. A maior parte dos recursos captados foi direcionada ao refinanciamento dos passivos (43,7%).

Os fundos de investimentos imobiliários mantiveram a performance positiva que vêm registrando desde 2018, com captação mensal de R$ 4,1 bilhões, 74,5% acima do que foi captado no mesmo período do ano anterior (R$ 2,4 bilhões).

As captações externas totalizaram US$ 5,2 bilhões contra US$ 5,7 bilhões em janeiro do ano passado. Desse montante, US$ 4,7 bilhões correspondem às operações de dívida e US$ 512 milhões de renda variável. Neste último, vale ressaltar que foram ofertas de ações diretamente realizadas no exterior, tipo de operação que a ANBIMA passa a incluir nas suas estatísticas de captação externa.