<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.
    Português Português (BR)

Boletim de Mercado de Capitais

Emissões registram volume de R$ 44,6 bilhões em maio

Em maio, as emissões de mercado de capitais registraram captação de R$ 44,6 bilhões, uma elevação de 39,7% em relação ao mês anterior.  No ano, o total emitido foi de R$ 182,9 bilhões contra R$ 209,8 bilhões do mesmo período do ano anterior, uma redução de 12,8%. As ofertas em andamento e aquelas em análise totalizaram R$ 9,6 bilhões e R$ 11,5 bilhões, respectivamente (desconsiderando o volume das ofertas de ações).

As operações de renda fixa representaram 91,5% do volume total captado em maio, o correspondente a R$ 40,8 bilhões. Desse montante, R$ 32,7 bilhões foram originados de operações com debêntures – R$ 74 milhões foram originados da primeira emissão de debêntures tokenizadas, realizada pela Salinas Administração e Participações.

Dos subscritores, os fundos de investimento indicaram crescente apetite por esse instrumento. De janeiro a maio de 2022, subscreveram 39,9% do volume de emissão, contra 33,9% do mesmo período de 2021. Entretanto, os intermediários e demais participantes ligados à oferta seguem como os principais subscritores, com absorção de 47,4% do total das colocações.Perfil subscritores Deb.png

Em relação à destinação dos recursos captados, a maior parte foi direcionada para capital de giro (31,3%), seguido de refinanciamento de passivo e investimentos em infraestrutura com 23,8% e 17,0%, respectivamente.

A partir de agora, a ANBIMA passará a disponibilizar as estatísticas dos subscritores para FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que são destinados exclusivamente a investidores qualificados. Esse instrumento tem como principais subscritores intermediários e demais participantes ligados à oferta (39,8%) e fundos de investimento (37,8%).

No mercado de renda variável, completa-se quatro meses sem IPOs de ações, o último registro foi em janeiro deste ano – uma operação de R$ 405,7 milhões. O cenário permanece desafiador para uma primeira colocação de ações diante do cenário econômico de inflação e juros altos. Por outro lado, as emissões de follow-ons seguem resilientes, com R$ 904 milhões emitidos no mês e R$ 12,8 bilhões no ano.

Vale ressaltar que, até o momento, não há nenhuma oferta em andamento em renda variável pela Instrução CVM 400 – que regulamenta as ofertas destinadas ao investidor em geral –, e existem oito operações não precificadas em análise, das quais quatro foram interrompidas momentaneamente.

No mercado externo, as captações totalizaram US$ 500 milhões em maio, todas provenientes da renda fixa. Em 2022, o total foi de US$ 5 bilhões, abaixo dos US$ 9,6 bilhões dos primeiros cinco meses do ano passado.