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Boletim de Mercado de Capitais

Mercado de capitais encerra 2021 com R$ 596 bilhões em captações

O total de ofertas no mercado de capitais brasileiro atingiu R$ 596 bilhões em 2021. O resultado é 60% maior do que em 2020 – ano marcado pelo início da pandemia e por grande incerteza dos investidores com relação à economia. Em dezembro, o montante captado foi de R$ 78,5 bilhões e contou com grande participação dos FIDCs – com R$ 26,3 bilhões em ofertas. A quantia captada no mês foi a maior para essa classe de ativos em 2021 e contribuiu para que esses fundos encerrassem o ano o com R$ 85,3 bilhões em captações. O valor é mais do que o dobro captado em 2020.Ofertas publicas de FIDCs.png

As debêntures também tiveram bom desempenho no último mês do ano e alcançaram R$ 28,7 bilhões em ofertas – totalizando R$ 253,4 bilhões captados em 2021, e, a exemplo dos FIDCs, também dobraram o montante registrado em 2020. Com relação às destinações desses recursos, não houve alterações significativas em comparação ao ano anterior. Capital de giro (33,3%), refinanciamento de passivo (22%) e investimento em infraestrutura (21,2%) seguem como as principais finalidades dos investimentos. Intermediários e demais participantes ligados à oferta, que antes representavam 64,3% dos subscritores das debêntures, fecharam o ano com 45,4% das emissões de 2021, seguidos pelos fundos de investimento – que saíram de 23,5% em 2020 para 38,6% neste último ano.

Ainda sobre os ativos de renda fixa, os CRIs e CRAs alcançaram os maiores valores em ofertas para um único mês em 2021. Os certificados de recebíveis imobiliários captaram R$ 6,9 bilhões, totalizando R$ 34 bilhões no ano passado, mais do que o dobro do valor captado em 2020. Os certificados de recebíveis do agronegócio registraram R$ 4,6 bilhões em dezembro, fechando o ano com R$ 23,1 bilhões em captações – valor é 52% maior do que as ofertas registradas no ano imediatamente anterior.Ofertas publicas de CRI e CRA.png

Na renda variável, o mês de dezembro não registrou ofertas públicas iniciais (IPOs) e ofertas subsequente de ações (follow-ons), no entanto, há ainda R$ 406 milhões de ofertas em andamento.

No mercado externo, foi registrada uma emissão de ações, no valor de US$ 2,8 bilhões.