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Boletim de Mercado de Capitais

Renda fixa tem a maior participação relativa mensal no mercado de capitais desde setembro de 2018

No mercado de capitais, as emissões somaram R$ 32,5 bilhões em agosto. Com esse resultado, as ofertas de janeiro a agosto de 2022 totalizam R$ 351 bilhões – redução de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todavia, há ainda ofertas em andamento e em análise, de R$ 10,2 bilhões e R$ 12,7 bilhões, respectivamente (desconsiderando o volume das ofertas de ações).

A renda fixa foi responsável por 96% das emissões do mercado de capitais em agosto – a maior participação para um mês desde setembro de 2018. Mesmo com a possibilidade do ciclo de alta dos juros se prolongar para os próximos meses, o elevado patamar dos juros ainda deverá manter atrativas as condições de custo das colocações de renda fixa no mercado primário, por causa do forte fluxo de investidores para esse segmento.

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Nas emissões de debêntures em agosto, as empresas captaram R$ 21,6 bilhões, equivalente a 66% do total emitido. O volume captado foi de R$ 180,2 bilhões em 2022, contra R$ 137,5 bilhões de janeiro a agosto de 2021 – naquele período, a Selic estava em 5,25%.

Com relação aos subscritores das debêntures, vale ressaltar o aumento da participação dos fundos de investimentos até agosto deste ano, que passou de 36,5% para 42,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento, entretanto, não foi suficiente para ultrapassar a parcela dos intermediários e demais participantes ligados à oferta, que se mantêm como os principais subscritores nas ofertas públicas de debêntures (45,7%). Enquanto isso, investidores institucionais, pessoas físicas e investidores estrangeiros detêm 6,7%, 4,7% e 0,1%, nesta ordem.

Na renda variável, desde a última operação, de R$ 30,9 bilhões da Eletrobrás, que ocorreu em julho, não houve registro de nenhuma outra operação no mercado doméstico. No ano, são R$ 49,7 bilhões captados, sendo R$ 406 milhões em IPOs e R$ 49,3 bilhões em follow-ons. Vale ressaltar que os investidores estrangeiros reduziram em mais de 10 pontos percentuais sua participação na subscrição de ações, passando de 35,9% para 25,8% entre janeiro e agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

No mercado externo, nenhuma operação foi registrada nos últimos dois meses. No ano, ocorreram 12 operações, que correspondem aos volumes de US$ 5 bilhões em renda fixa e de US$ 125 milhões em renda variável.