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A participação dos combustíveis fósseis na matriz energética global mobilizou os debates finais da COP 28 (28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), encerrada na madrugada desta quarta-feira (13). 

Assim como ocorre em todas as COPs (Conferência das Partes, na sigla em inglês), o principal impasse foi a meta de compromissos de setores econômicos mais intensivos em emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), notadamente os de energia e agricultura.

Este ano não foi diferente, mas a questão foi fundamental para a redação final do primeiro Balanço Global (Global Stocktake) do Acordo de Paris. A versão final do documento, que define os rumos dos países signatários em relação aos compromissos formalizados em suas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas, na sigla em inglês), traz avanços importantes. Por outro lado, deixa lacunas.

Nesta edição, a Conexão ESG – Especial COP 28 analisa as questões que envolveram esse complexo debate sob o ponto de vista da transição justa, conceito incorporado pelo Acordo de Paris. Trata-se de um tema essencial para que o mercado de capitais compreenda os riscos e as oportunidades socioeconômicas da agenda climática.

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