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Agenda Aberta discute importância de ampliar o conhecimento da população sobre fundos de investimento

Resultados da pesquisa Jornada do Investimento em Fundos serviram de base para evento voltado a especialistas de educação financeira em São Paulo

 

Facilitar o entendimento das pessoas sobre fundos de investimento e melhorar a comunicação sobre o produto são tarefas necessárias para a indústria se aproximar dos investidores. Essa foi uma das conclusões do Agenda Aberta, evento voltado para especialistas em educação financeira. “A indústria de fundos é muito voltada para si mesma. Os gestores competem entre si, mas deixam de perceber que estão perdendo para a caderneta, destino de 70% da poupança das pessoas no ano passado”, afirmou Aquiles Mosca, presidente do nosso Grupo Consultivo de Educação.

Durante o encontro, que aconteceu nesta quinta-feira, 22, em São Paulo, Mosca ressaltou que “a indústria é impecável do ponto de vista regulatório, mas falha do ponto de vista da experiência do usuário”. O pano de fundo do bate-papo foi a pesquisa Jornada do Investimento em Fundos, levantamento que buscou entender a experiência de investidores que aplicaram nesses produtos. “O primeiro desafio é tornar o fundo de fácil entendimento. Ele é vendido como outros produtos financeiros e não fica evidente a sua dinâmica, de que há uma prestação de serviços”, afirma Ana Leoni, nossa superintendente de Educação e Informações Técnicas.

Mesmo aqueles que investem no produto frequentemente não conhecem sua dinâmica, mostrou o levantamento. Outro resultado surpreendente, diz Ana, é que o próprio nome “fundo de investimento” está atrelado a expressões negativas para as pessoas, como “quartinho dos fundos”, “cheque sem fundos”, “fundo do poço”, entre outras.

“Na visão das pessoas, os fundos têm caráter especulativo e servem para ficar rico. Eles não são vistos como um meio de concretizar objetivos reais”, afirma Ana. Os fundos também sofrem concorrência de investimentos não bancarizados. No entendimento da maioria das pessoas, tudo é investimento, desde os gastos com os filhos até os feitos com a própria casa.

A jornada do investidor em fundos

A pesquisa foi realizada pela consultoria Na Rua com 150 pessoas em São Paulo e Recife. Após as entrevistas em campo, foram realizadas vivências com alguns participantes, que contaram em detalhes como foi o processo de investimento e o que sentiram durante a experiência. Os resultados foram discutidos por especialistas e profissionais da Associação. Depois, algumas sugestões de lâminas (documento que contém todas as informações essenciais sobre o produto) mais visuais e simplificadas, foram apresentadas aos entrevistados para saber se elas facilitavam o entendimento sobre fundos – e a recepção foi positiva.

Ações em prol da educação financeira

Atualmente, o Grupo Consultivo de Educação da ANBIMA toca 12 iniciativas, dentre pesquisas, promoções de prêmios e ações educativas. Elas são financiadas com os recursos obtidos pela aplicação de penalidades e termos de compromisso da autorregulação. Em novembro deste ano, novamente será realizada a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, cujo resultado está previsto para janeiro de 2020. “Vamos ver se, de fato, está começando a haver mais diversificação, se a expectativa de investimento e poupança está se traduzindo em investimento efetivo, e em qual produto”, afirma Ana. Na primeira edição, verificou-se que, em 2017, a intenção de poupar foi grande, mas não se concretizou, ou se materializou de forma fraca, com recursos indo para a poupança, por exemplo.

Outras iniciativas são a geração de conteúdo para investidores em mídias sociais e no site Como investir. A cada duas semanas, a ANBIMA está fazendo lives sobre educação financeira. Além disso, vem publicando vídeos de 30 segundos no Instagram com respostas a dúvidas sobre investimentos feitas pelo público. Neste ano, também preparamos um material para os profissionais CEA (Certificação de Especialista em Investimentos ANBIMA) usarem durante a Semana Mundial do Investidor, que acontece entre 30 de setembro e 6 de outubro. O intuito é que eles disseminem conteúdo sobre educação financeira e investimentos para a população.

Já o curso online Como Investir em Você é voltado para as universidades, somando mais de 34 mil alunos aprovados. E há ainda a Central de Informações sobre o Investidor Brasileiro, um repositório de informações sobre educação financeira e investimentos que conta com mais de 200 publicações. A central reúne informações sobre o assunto, facilitando a busca de quem se interessa pelo tema.

 

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