Zeca Doherty, nosso superintendente-geral, assumiu, nesta quarta-feira (25), a vice-presidência da Fiafin (Federação Iberoamericana de Fundos de Investimento).  A entidade reúne 13 associações da Ibero-América (países com língua portuguesa ou espanhola, principalmente da América Latina), que somam US$ 1,2 trilhão de ativos sob gestão. A missão da Fiafin é integrar todas as associações de fundos da região para promover crescimento, desenvolvimento e consolidação destes produtos como canalizador de poupança.

Zeca, que foi diretor da entidade por quatro anos, fará dupla com a presidente recém-eleita Monica Cavallini, da AMFL, associação de fundos do Chile. Ambos terão mandato de dois anos, renovável por mais dois. Tatiana Itikawa, gerente de Representação de Fundos da ANBIMA, será suplente de Zeca.

“Fico contente em ocupar essa cadeira e representar o Brasil, a maior indústria de fundos da América Latina, na Fiafin. Pretendo compartilhar nossos aprendizados, como também trocar experiências com nossos pares”, diz Zeca. Recentemente, o executivo assumiu a presidência da IIFA (Associação Internacional de Fundos de Investimento). Para ele, essa dobradinha será estratégica. “Com as lideranças na Fiafin e na IIFA, será possível unificar importantes discussões e fortalecer a representatividade da América Latina nos debates mundiais sobre gestão de recursos”, pontua.

Plano de ação

A Fiafin acaba de definir o plano de ação para 2021. Muitos dos projetos previstos para este ano foram pausados por conta da pandemia e ficaram para o próximo. Investimentos sustentáveis; avanços tecnológicos, como o crescimento das fintechs e práticas de cibersegurança; integração entre os países da América Latina; e educação são alguns dos temas da agenda. Eles são discutidos em comitês formados por representantes dos países da federação. O Brasil é responsável por conduzir a pauta de educação. Atualmente, trabalhamos em um levantamento das ações de cada país membro da Fiafin para traçar, na sequência, uma estratégia para avançar no tema.