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ANBIMA e BNDES anunciam nova política para fundos de infraestrutura e de crédito a pequenas e médias empresas

Aportes em produtos de investimento tem orçamento inicial de R$ 6 bilhões

O nosso presidente, Carlos Ambrósio, e o nosso diretor José Eduardo Laloni participaram, nesta terça-feira, 29, ao lado do presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Dyogo Oliveira, do anúncio da nova política de participação do banco em fundos de investimento em infraestrutura e em fundos de crédito a pequenas e médias empresas.

Com aportes que somam R$ 6 bilhões, a partir da BNDESPAR (BNDES Participações), o objetivo é ampliar as alternativas para financiamento de projetos via mercado de capitais e atrair novos investidores.

“A atuação do BNDES como âncora ou patrocinador de alguns produtos vai ajudar a captar mais recursos, principalmente para aqueles setores que, sozinhos, não conseguem acessar o mercado de capitais”, disse Ambrósio.

“Temos uma agenda extensa de discussões com a ANBIMA”, disse o presidente do BNDES, destacando que as conversas com a Associação são permanentes com o objetivo de fomentar o financiamento de longo prazo.

Fundos de infraestrutura
Para os fundos de infraestrutura, o orçamento inicial da BNDESPAR soma R$ 5 bilhões. O valor é mais que o dobro do volume total dos fundos dessa categoria que já existem hoje. Nossa base de dados indica que são atualmente 75 fundos de infraestrutura, que juntos detêm patrimônio líquido de R$ 4,1 bilhões.

Com a nova política, o BNDES poderá ser cotista de fundos fechados que invistam prioritariamente em debêntures ou em recebíveis relacionados a projetos de logística e transporte, mobilidade urbana, energia, telecomunicações e saneamento básico. Cada fundo terá aporte máximo do banco de R$ 500 milhões, limitado a 30% do seu capital total.

Os números mostram que cerca de 20% de todas as emissões de debêntures de infraestrutura são compradas hoje diretamente por pessoas físicas. Com a possibilidade de encontrarem as mesmas vantagens desses títulos nos fundos, os investidores poderão ter agregada ainda a gestão profissional da indústria de fundos para a análise e acompanhamento dos projetos aplicados. “Com a nova política, deve crescer a participação das debêntures nos fundos de infraestrutura. Ter a participação do BNDES como cotista, dividindo os riscos, é um atrativo para o investidor”, afirmou Laloni.

Os gestores interessados no apoio a seus fundos podem consultar mais informações na página especial do site do BNDES.

Fundos de crédito corporativo – pequenas e médias empresas
Entre os fundos de crédito corporativo, a BNDESPAR investirá R$ 1 bilhão. Os produtos elegíveis aos aportes são os fundos fechados, com prazo determinado, focados em pequenas e médias empresas (que faturem até R$ 300 milhões por ano). Cada um poderá receber até R$ 300 milhões, limitado a 30% de suas cotas em mercado. “Essa alavanca de crédito do BNDES, além do estímulo às empresas em buscarem nos fundos a diversificação de suas fontes de financiamento, são importantes para o desenvolvimento do mercado de capitais”, afirmou o presidente.

Mais informações podem ser consultadas no site do BNDES.

Agenda da ANBIMA
O anúncio da nova política aconteceu dentro do Fórum de Investimento Brasil 2018, realizado em São Paulo. Ambrósio participou do painel sobre financiamento dos investimentos no Brasil, ao lado do presidente do BNDES e de outros representantes do mercado.

Em sua apresentação, o nosso presidente destacou o espaço crescente que o mercado de capitais vem ocupando no financiamento de longo prazo e enfatizou pontos da nossa agenda de desenvolvimento do mercado de capitais, principalmente os aspectos relacionados aos aprimoramentos e a flexibilização da legislação atual dos fundos de infraestrutura. O objetivo é a viabilizar a criação de novos fundos. Para isso, também estamos trabalhando junto à CVM na construção de uma norma específica para esses fundos.

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Eliane Lustosa (diretora de Investimento do BNDES), Dyogo Oliveira (presidente do BNDES), Carlos Ambrósio (nosso presidente) e José Eduardo Laloni (nosso diretor) durante entrevista coletiva realizada em 29 de maio, em São Paulo

 

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