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Investimento dos brasileiros cresce 6,8% e atinge a marca de R$ 7,9 trilhões em 2025

Com a Selic em dois dígitos, renda fixa segue no topo da preferência e responde por quase 60% do total aplicado

O volume aplicado pelos investidores pessoas físicas no Brasil chegou a R$ 7,9 trilhões no final de junho, alta de 6,8% na comparação com dezembro de 2024. As informações referem-se às aplicações de clientes do varejo (tanto tradicional como alta renda) e do private (segmento com clientes que têm mais de R$ 5 milhões investidos).  

+Confira as estatísticas de private e varejo no ANBIMA Data

varejo alta renda se destacou com avanço de 10,7% no semestre, totalizando R$ 2,86 trilhões em recursos investidos. O segmento é responsável por 36% das aplicações dos brasileiros. Com fatia de 33,5%, o varejo tradicional cresceu 4,1%, para R$ 2,66 trilhões, enquanto o private terminou junho com R$ 2,42 trilhões investidos, alta de 5,4% em relação ao fechamento de 2024. O segmento responde por 30,5% do montante investido pelas pessoas físicas.

Renda fixa mantém a preferência

Com a Selic acima dos dois dígitos durante o semestre, a renda fixa segue no topo da preferência dos investidores e responde por 58,9% de todo o volume investido no país. O crescimento foi de 8,2% na comparação com dezembro de 2024, totalizando R$ 4,68 trilhões ao fim de junho.

“O cenário de Selic em dois dígitos favorece o comportamento mais conservador do investidor. A renda fixa, que já vem em alta nos últimos semestres, deve ser o grande atrativo também na segunda metade deste ano, o que não quer dizer que a diversificação não tem importância dentro de um portfólio completo para potencializar oportunidades”, diz Luciane Effting, presidente do nosso Fórum de Distribuição.  

Boa parte desses recursos foi alocada em produtos isentos de Imposto de Renda e em CDBs (Certificados de Depósitos Bancários). As aplicações em títulos com o benefício fiscal cresceram, em conjunto, 12,2%, para R$ 1,39 trilhão. Nesta categoria estão incluídos CRAsCRIs (Certificados de Recebível do Agronegócio e Imobiliário, respectivamente), debêntures incentivadasLCAs e LCIs (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário, nesta ordem), além de LIGs (Letra Imobiliária Garantida). Os CDBs atingiram a marca de R$ 1,15 trilhão, alta de 9,9% no período.

As debêntures tradicionais tiveram alta de 12,7%, totalizando R$ 93,4 bilhões. Os títulos públicos terminaram o semestre com avanço de 17,4%, para R$ 215,8 bilhões.

Entre os fundos de investimento, que registraram alta de 5,2% e finalizaram o semestre com volume de R$ 1,83 trilhão, os de renda fixa também se destacaram. A categoria avançou 8,2% nos seis primeiros meses do ano, somando R$ 855,7 bilhões. Os FIDCs (Fundos de Direito Creditório) tiveram alta de 51% e finalizaram o semestre com R$ 35,2 bilhões de recursos investidos.

O investimento em títulos de previdência privada registrou alta de 6,8% em relação ao fim de 2024 e fechou o semestre com R$ 1,45 trilhão. Por outro lado, a poupança recuou 1,5% no mesmo período, para R$ 956,9 bilhões.  

Renda variável e híbridos

Os investimentos em renda variável avançaram 4,6%, para R$ 1,04 trilhão. O volume equivale a 13,1% do total investido pelas pessoas físicas.

“Embora o cenário esteja mais favorável à renda fixa, os investidores têm entendido a importância de diversificar suas aplicações e mantido parte dos seus recursos na renda variável. A rentabilidade do Ibovespa superior à de períodos anteriores também tem contribuído para esse movimento”, explica Effting.  

As aplicações em ações cresceram 4,2%, para R$ 767,3 bilhões, percentual similar ao dos fundos de ações, que registraram alta de 4,4% e fecharam o semestre em R$ 235,9 bilhões. Os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) terminaram junho com R$ 39,5 bilhões em recursos investidos, alta de 9,7% sobre o resultado de dezembro de 2024.

Os produtos híbridos tiveram avanço discreto, de 1,6%, finalizando o primeiro semestre com montante de R$ 758,5 bilhões - o equivalente a 9,6% do total investido pelos brasileiros. Os FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) cresceram 9,7%, somando R$ 112,1 bilhões, ao contrário dos fundos multimercados, que recuaram 2,5%, para R$ 532,8 bilhões.

Regiões brasileiras

O volume investido pelos brasileiros avançou em todas as regiões. O ­­­­Sudeste segue na dianteira, sendo responsável por 66,5% das aplicações. Com avanço de 7,5% nos seis primeiros meses do ano, a região fechou junho com R$ 5,28 trilhões em investimentos.

Com o segundo maior volume de investimento do país, o Sul registrou alta de 3,5%, para R$ 1,36 trilhão. No Nordeste, o avanço foi de 7,9% para totalizar R$ 737,8 bilhões, enquanto os investimentos no Centro-Oeste tiveram alta de 6%, para fechar o semestre com total de R$ 420,3 bilhões. O Norte avançou 8,5%, chegando a R$ 142,5 bilhões.

ANBIMA Data

Esses e outros dados sobre o investimento das pessoas físicas agora já estão disponíveis no ANBIMA Data, nossa plataforma gratuita que concentra informações dos mercados financeiro e de capitais. Com apresentação visual mais intuitiva, gráfico interativo e comparação com dados desde 2024, a ferramenta contém informações sobre volume financeiro, número de contas, segmentos de investidores (private, varejo e varejo alta renda), volume financeiro por região brasileira, investimento por produtos.