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Laloni: “parte importante dos financiamentos deverá migrar para o setor privado”

Agenda em parceria com a B3 indica as medidas necessárias para acelerar o desenvolvimento do mercado de capitais

Depois de apresentada no Congresso Brasileiro de Mercado de Capitais, a Agenda ANBIMA e B3: Caminho para o Desenvolvimento está agora sendo distribuída para órgãos de governo, autoridades, formadores de opinião e membros do Legislativo. Em parceria com a B3, estamos empenhados em disseminar essas propostas. José Eduardo Laloni, que assumiu como nosso vice-presidente em agosto (ele está na Diretoria desde 2014), conta mais detalhes sobre a agenda em entrevista exclusiva.

+ Confira a cobertura completa do Congresso Brasileiro de Mercado de Capitais

Portal ANBIMA: O que motivou a criação de uma agenda para o mercado de capitais?

José Eduardo Laloni: 

 

A ANBIMA e a B3 são as principais representantes do mercado de capitais brasileiro. Estamos às vésperas de uma eleição presidencial, o que evidencia questões fundamentais, como o modelo de financiamento de longo prazo que será adotado pelo novo governo. Já é praticamente consenso que parte importante dos financiamentos de projetos, antes bancados por recursos públicos, precisará migrar para o setor privado. Essa é uma discussão urgente, para a qual precisamos encontrar alternativas, e uma delas é o mercado de capitais.

Sabemos também que explicar o funcionamento do mercado para a sociedade é desafiador. Esse foi um de nossos estímulos: mostrar de forma tangível o que um mercado de capitais dinâmico poderia proporcionar ao Brasil em termos de renda, emprego, arrecadação e investimentos.

Junto a isso, consolidamos a agenda ANBIMA B3, com o conjunto de iniciativas que consideramos essenciais para o fortalecimento do mercado, para que ele tenha condições de estimular os indicadores socioeconômicos que tratamos na primeira parte do estudo. Apresentamos esse trabalho para as equipes dos presidenciáveis durante o congresso e seguimos levando a agenda aos candidatos e autoridades nos vários níveis de governo.

Portal ANBIMA: Quais os principais pontos dessa agenda?

Laloni: Ela está baseada em cinco grandes linhas, que contemplam fomentar o financiamento de longo prazo, ampliar o volume de emissões, aumentar a base de investidores, estimular a liquidez e a formação de poupança. Para cada um destes itens há um conjunto de propostas, mas não se tratam de mudanças drásticas. São aprimoramentos importantes que prezam pela simplificação e harmonização de regras com os mercados internacionais. Defendemos, por exemplo, a atuação conjunta entre mercado de capitais e o BNDES, o fortalecimento das agências reguladoras e o aumento da segurança jurídica como forma de atrair o capital privado e órgãos multilaterais de financiamento.

Portal ANBIMA: O que ainda falta para que o mercado de capitais brasileiro esteja alinhado ao de países mais desenvolvidos?

Laloni: Temos um mercado de capitais entre os mais sólidos do mundo, com regulação e autorregulação que são referências internacionais. A infraestrutura e as regras que dão condições para alavancar o mercado já existem, mas ainda há muito espaço a crescer dadas as necessidades do país. O que inibe a expansão são aspectos estruturais, como a instabilidade macroeconômica, a insegurança jurídica e a falta de previsibilidade, que geram incertezas para os investidores.

 

 

 

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