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MKBR22: Desafio do mercado é manter investidores mesmo com cenário desafiador e ano atípico

As duas últimas décadas foram marcadas por uma grande transformação na economia e no mercado financeiro brasileiro. Antes focado basicamente nos bancos, principalmente na poupança, os investidores passaram a contar com novos produtos, e mais pessoas decidiram investir os seus recursos no mercado de capitais. Para se ter uma ideia, a B3, a bolsa do Brasil, saiu de 600 mil investidores, em 2017, para atingir 4,4 milhões neste ano. Além disso, o mercado de fundos imobiliários tinha 121 mil investidores e agora conta com 1,8 milhão.

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“Trouxemos muita gente para o mercado, agora temos o papel importante de fazer as pessoas ficarem e não desistirem mesmo diante do cenário desafiador de um ano muito atípico”, diz Bea Aguillar, analista de investimentos CNPI e influenciadora digital, durante sua participação no MKBR22, evento organizado pela ANBIMA e pela B3, nesta quarta-feira, dia 21, em São Paulo. 

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Gustavo Cerbasi (esq.) e Bea Aguillar (telão) debateram os próximos passos da indústria com o jornalista Fernando Torres (dir.)

Gustavo Cerbasi, mestre em finanças e educador financeiro, lembra que, no fim dos anos 1990, a bolsa de valores era vista como um mercado elitizado, exclusivo para poucas pessoas. “Nos anos 2000, começou um movimento para popularizar o investimento em Bolsa”, diz Cerbasi.

Essa nova tendência ganhou corpo com a chegada de novos investidores no mercado, o que levou a outra mudança. As pessoas passaram a buscar uma validação das suas decisões. Elas já conhecem o mercado, mas precisam de alguém que a ajude a alcançar seus objetivos. É neste contexto que entra o planejador financeiro.

“Hoje são cerca de 9.000 profissionais que têm o papel de dar tranquilidade ao investidor, conectando o assessor para o projeto de médio e longo prazo que o cliente almeja”, comenta Cerbasi. Ele conta que o planejador vai mostrar qual a composição que a carteira do cliente deve ter para chegar nos seus objetivos, enquanto o assessor tem o papel de indicar o produto. “O mercado está ficando mais completo”, diz.

Bea considera ainda que nos últimos anos houve uma grande mudança no comportamento dos consumidores, que estão mais atentos aos riscos e às suas necessidades e expectativas com os investimentos. 

“Toda vez que vou falar de algum produto é primordial e essencial, antes de falar dos benefícios que pode trazer para a carteira, trazer todos os riscos porque muitas vezes por alguma influência errada acaba atingindo pessoas que estavam fora do mercado e vieram com uma visão diferente”, alerta Bea ao lembrar que muitas pessoas vieram para o mercado em 2020 acreditando que seria uma fonte para suprir a perda de renda ou para ficar rico fácil e rápido. 

 

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